A Bruxa de
Blair (The Blair Witch Project, EUA, 1999) – Nota 6
Direção –
Daniel Myrick & Eduardo Sanchez
Elenco –
Heather Donahue, Michael C. Williams, Joshua Leonard.
Três
estudantes de cinema (Heather Donahue, Michael C. Williams e Joshua Leonard)
viajam até a floresta de Burkittsville com o objetivo de filmar um documentário
sobra a lenda da “Bruxa de Blair”. De acordo com a lenda, na década de quarenta
um sujeito assassinou sete crianças na região e ao ser preso alegou ter sido
possuído pelo espírito de uma bruxa. A história do documentário é contada
através de fitas de vídeo que foram encontradas no local um ano depois dos acontecimentos.
Apesar
do grande sucesso, este longa deve ser lembrado muito mais por ter sido o
primeiro a explorar a internet para chamar a atenção do público, mostrando a
força da ferramenta que na época atingia um parcela pequena da população e
também quase que por criar o estilo “câmera na mão”, hoje copiado a exaustão,
muitas vezes com melhor qualidade.
Para quem não viveu a época ou não se
lembra, a história que se espalhou pela internet é que as fitas utilizadas no
filme eram reais, o que atraiu a curiosidade de muita gente.
Eu considero um filme cansativo e
com uma história fraca. A câmera tremendo em meio a escuridão por boa parte do
longa não me agrada. Vejo como um produto de marketing que deu certo
naquele momento e nada mais. Por sinal, dos envolvidos no projeto, apenas o
ator Joshua Leonard conseguiu seguir uma carreira razoável, os demais ficaram
pelo caminho.
Bruxa de Blair (Blair Witch, EUA / Canadá, 2016) – Nota 5
Direção – Adam Wingard
Elenco – James Allen McCune, Callie Hernandez, Corbin Reid,
Brandon Scott, Wes Robinson, Valorie Curry.
Quinze anos após os acontecimentos do filme original, o
irmão da garota que desapareceu com os dois amigos (James Allen McCune)
encontra uma vídeo na internet que pode ser uma pista para descobrir o
paradeiro da irmã. Junto com a namorada e um casal de amigos, James vai ao
encontro de outro casal que teria postado o vídeo. Com o grupo montado, eles
seguem para a floresta de Burkittsville. Logo na primeira noite, fatos
estranhos começam a ocorrer e eles descobrem estarem perdidos no meio do
nada.
Esta sequência tardia do filme de 1999 pouco acrescenta ao original, que
na minha opinião já não era um grande filme. Até a metade da história, o
roteiro explora os clichês dos filmes de terror adolescente, através de
conflitos entre os personagens e pequenos sustos. A parte final tenta copiar o
estilo do original, através do desespero dos personagens em meio a escuridão,
com imagens captadas em câmeras manuais. Se não tivesse o selo da franquia, com
certeza seria apenas um filme B de terror e suspense, igual a muitos que são
produzidos anualmente.
5 comentários:
Não consigo gostar desse estilo de filmes, porque eu não consigo entender que "espíritos" só apareçam na escuridão.
E que alguém vá caçar "espíritos" sem acender luzes.
O filme é bem conhecido.
Não conheço esses atores.
eu só vi o primeiro. muito fraquinho. lembro o furor na época. tinha muita expectativa. para quem acompanhou o cinema novo no brasil, parece simplório demais bruxa de blair. o segundo não verei nem por decreto. beijos, pedrita
Liliane - Existem muitas filmes de terror e suspense com espíritos que são bem legais. Estes dois que comentei aqui tem mais marketing do que qualidade.
Pedrita - O original fez barulho e soube utilizar a internet para despertar a curiosidade no público.
Bjos
Eu gostei um pouco mais do primeiro e talvez por isso o segundo (na verdade, terceiro da série) tenha me desagradado mais. Eu acho que o filme de 99 consegue uma tensão genuína que esse aqui nem chega perto. A maneira caseira, quase tosca de filmagem dá uma veracidade à trama que me pegou na época. Depois, o "gênero" cansou. E esse agora só faz repetir fórmulas.
bjs
Amanda - Eu nem considerei a sequência do original produzido um anos depois.
Por mais que o primeira tenha explorado algo original, não entrei no clima. Fiquei mais incomodado com a câmera do que assustado...rs
Bjos
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