Síndrome do Mal (Rampage, EUA, 1987) – Nota 6,5
Direção – William Friedkin
Elenco – Michael Biehn, Alex McArthur, Nicholas Campbell,
Deborah Van Valkenburg, John Harkins, Art LaFleur, Billy Green Bush, Royce D.
Applegate, Grace Zabriskie.
Na época do Natal, sem motivo algum, o jovem Charlie Reece
(Alex McArthur) assassina uma família inteira e dias depois sequestra e mata
também uma mãe e seu filho pequeno. A polícia não demora para capturar o rapaz,
que se mostra cínico e sem remorsos. O promotor designado para o caso é Anthony
Fraser (Michael Biehn), um sujeito liberal que é contra a pena de morte, mas
que se vê obrigado a acusar o jovem por causa da violência dos crimes. A
acusação dá início a uma batalha jurídica, com a defesa alegando que o jovem
tem problemas mentais e por isso não poderia ser condenado à morte.
O diretor
William Friedkin foi um dos grandes nomes da chamada “Nova Hollywood", ao
comandar sucessos como “Operação França” e “O Exorcista”, porém o restante de
sua carreira é extremamente irregular, alternando longas interessantes como a
versão para a tv de “Doze Homens e uma Sentença” e porcarias como “A Árvore da
Maldição”.
Este “Síndrome do Mal” fica no meio do caminho, começando de forma
interessante ao mostrar a frieza do assassino interpretado por Alex McArthur e
a investigação policial. A partir do momento em que a trama segue para o
julgamento, o longa se transforma num drama para debater a pena de morte e
acaba perdendo a força em meio as discussões jurídicas e morais sobre o caso,
ficando muito parecido com os julgamentos da série “Law & Order” que sequer
existia na época.
Sobre o elenco, Alex McArthur se mostra um canastrão e por
isso não conseguiu se firmar na carreira, enquanto Michael Biehn chegou próximo
de se tornar astro nos anos oitenta, tendo trabalhado em três filmes de James
Cameron, mas hoje apesar de estar na ativa, ficou relegado a papéis de
coadjuvante.
2 comentários:
Jamais consegui pôr as mãos nesse filme! Por mais que tenha suas fraquezas e não seja um clássico, só por ser um thriller do mestre Friedkin ele aguça a curiosidade.
Gustavo - Não é dos melhores trabalhos de Friedkin e realmente é difícil de encontrar. Assisti uma versão ripada de VHS sem legendas.
Abraço
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