Direção – Francis Ford Coppola
Elenco – Al
Pacino, Diane Keaton, Talia Shire, Andy Garcia, Eli Wallach, Joe Mantegna,
George Hamilton, Bridget Fonda, Sofia Coppola, Raf Vallone, Helmut Berger, John
Savage.
Nova York, 1979, Michael Corleone (Al Pacino) está separado
de Kay (Diane Keaton), velho, sem boa saúde e tentando se redimir do seu
passado criminoso através de algumas ações. Ao mesmo tempo em que faz um doação
de cem milhões para a Igreja, Michael se envolve com a cúpula católica numa
negociação que poderá dar a ele o controle do banco do Vaticano.
Além disso,
Michael precisa enfrentar um crise na sua família mafiosa. Através de sua irmã
Connie (Talia Shire), Michael é apresentado a Vinnie (Andy Garcia), filho
ilegítimo de seu falecido irmão Sonny. O problema é que Vinnie deseja ter voz
ativa na família, mas tem uma disputa com outro mafioso (Joe Mantegna).
Coppola
demorou dezesseis anos para comandar o
fechamento da trilogia da família Corleone e provavelmente pela questão do
timing, não conseguiu equiparar a qualidade das geniais partes I e II. Mesmo
assim ele cria um bom espetáculo, que mostra um Michael Corleone velho e
isolado, diferente do jovem furioso da parte II, que intimamente faz um
levantamento de sua vida se arrependendo de ter estragado seu casamento e
principalmente por ter mandado assassinar seu irmão Fredo.
O elenco bem diferente
dos filmes anteriores, tem como destaque a entrada de Andy Garcia e como ponto
negativa a fraca atuação de Sofia Coppola. Por sinal, sua escolha foi detonada
pela crítica na época e provavelmente foi um dos motivos que fez com que Sofia
deixasse a carreira de atriz de lado e alguns anos depois seguisse o caminho da
direção, onde se mostrou muito mais talentosa.
O resultado é uma conclusão
digna de umas maiores trilogias da história do cinema.
7 comentários:
Ainda bem que Sofia Coppola deixou a carreira de atriz de lado e virou diretora, hehe. Gosto do filme, apesar de não ser meu preferido.
bjs
O mais fraco da trilogia, o que não é nenhum absurdo,já que, os dois primeiros são geniais, mas mesmo assim é muito bom!!!
Gosto do filme. O fim é muito bom! Na verdade, prefiro este ao 2, que acho muito cansativo...
abs
Amanda - Ela percebeu que como atriz sua carreira não iria longe.
Emerson - Era quase impossível igualar a qualidade dos primeiros filmes.
Ka - Nem todos gostam do ritmo dos primeiros filmes, principalmente a parte II que bem mais voltada para o drama.
Abraço
Talvez não o eleve tanto, mas sim não deixa de ser uma bela conclusão à trilogia, então a parte final é deveras comovedora.
Nunca comentei por aqui, mas já sigo o blog há um tempo. Boa dinâmica tem este espaço.
Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo
O terceiro é bom mas não chega a maestria dos dois primeiros. Em termos de continuação, O Poderoso Chefão II foi mais feliz.
Esperei algum tempo para considerar este filme como um clássico tal epílogo da saga que poderia ser melhor. Um dos problemas, de fato, é a Sofia num papel que seria de Winona Ryder.
Abs.
Jorge - Obrigado pela visita e e pelas palavras.
Rodrigo - Concordo que poderia ser um filme melhor, mas levando em conta fatores como mudanças do elenco, o espaço de tempo dos primeiros filmes e a fase de Coppola que já não era a mesma, o resultado é satisfatório.
Abraço
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