sábado, 17 de novembro de 2012

Amores Brutos

Amores Brutos (Amores Perros, México, 2000) – Nota 8,5
Direção – Alejandro Gonzalez Iñarritu
Elenco – Emilio Echevarria, Gael Garcia Bernal, Goya Toledo, Álvaro Guerrero, Vanessa Bauche, Jorge Salinas, Marco Perez, Humberto Busto, Rodrigo Murray.  
   
A estreia na direção do mexicano Alejandro Gonzalez Iñarritu foi num drama pesado que cruza três histórias de amor, violência e tragédia na Cidade do México, todas interligadas por cães, principalmente Cofi, que tem participação importantíssima na trama e por um trágico acidente de automóvel. 

A primeira história tem como protagonista Octavio (Gael Garcia Bernal), um jovem sem perspectivas que vive numa pequena casa com a mãe, o violento irmão Ramiro (Marco Perez) e a cunhada Susana (Vanessa Bauche) por quem ele é apaixonado. Um incidente faz com Octavio descubra “o talento” de seu cão Cofi para as violentas brigas entre cães em rinhas clandestinas, onde acontecem altas apostas em dinheiro que podem mudar sua vida. 

A segunda trama apresenta Daniel (Álvaro Guerrero), um executivo que abandona esposa e filhas para viver com a amante, a famosa modelo Valeria (Goya Toledo), porém a história de amor se complica em razão de uma tragédia. 

A última história é sobre El Chivo (Emilio Echevarria), um morador de rua que anda rodeado de cães, carrega a culpa por erros do passado e não tem coragem de se aproximar da filha que acredita que ele está morto. 

A narrativa que Iñarritu repetiria acentuando na tragédia em “21 Gramas” e beirando o estilo comercial em “Babel”, vale destacar que sempre com qualidade, aqui tem seu melhor momento ao criar um trama urbana com personagens fortes em situações extremas. Do elenco vale destacar o ótimo Gael Garcia Bernal, o veterano Emilio Echevarria e a bela Goya Toledo, todos com desempenhos marcantes. 

O título original faz um paralelo com os amores complicados e também com os cães, já que perros em espanhol significa cães. Finalizando, conforme declaração de Iñarritu, as várias cenas de brigas de cães foram supervisionadas e os animais usaram focinheiras disfarçadas para evitar machucados. Estas cenas ficaram extremamente realistas e assustadoras.   

5 comentários:

Amanda Aouad disse...

Está aí, um filme que ainda preciso ver...

bjs

Fábio Henrique Carmo disse...

Esse foi um filme que fiquei um pouco decepcionado quando vi. Um amigo me falava maravilhas dele, mas não achei essas coisas todas. Não sou fã do Iñarritu, para dizer a verdade.

Hugo disse...

Amanda - É um ótimo filme.

Fábio - O estilo de Iñarritu não agrada a todos.

Abraço

Gonga disse...

grande filme, o surgimento de um grande diretor

Hugo disse...

Gonga - Concordo, gosto muito do trabalho de Iñarritu.

Abraço