Direção – George Nolfi
Elenco –
Matt Damon, Emily Blunt, Michael Kelly, Anthony Mackie, Terence Stamp, John
Slattery, Anthony Ruivivar.
David Norris (Matt Damon) é o favorito na disputa para o
Senado Americano, porém uma foto gera um escândalo e sua candidatura naufraga na
eleição. Antes de fazer seu discurso de despedida da campanha, David cruza com
a bela Elise (Emily Blunt), que está escondida no banheiro dos homens após
fugir dos seguranças de uma festa privada. O inusitado encontro gera um
delicioso diálogo e uma atração mútua, antes que Elise fuja do local.
Algum tempo
depois, o casal se encontra novamente por acaso, em virtude de um erro de Harry
(Anthony Mackie) um agente que tinha a missão de manter o casal afastado. Harry
faz parte de um grupo que cuida do destino das pessoas, interferindo para o “grande
plano” ser mantido. Estes agentes tem o poder de parar o tempo para manter a
ordem, porém a atração de David por Elise é tão forte, que sua determinação
poderá mudar o que está escrito.
Esta interessante ficção é baseada num conto
de Philip K. Dick, autor dos livros que foram base para “Blade Runner” e “O
Vingador do Futuro” e novamente temos uma visão de um futuro pessimista
dominado por algo maior, mesmo que aqui seja algo ou alguém indefinido.
A diferença das
adaptações dos outros livros está no foco do roteiro, enquanto a visão
pessimista do autor era o ponto principal dos outros filmes, este mostra em
paralelo uma história de amor, que ainda faz o espectador pensar sobre o livro
arbítrio e porque muitas vezes as pessoas seguem alguma ordem sem mesmo saber o
porquê.
Não chega a ser um grande filme, mas tem bons momentos, como a
perseguição em Manhattan por diversas portas, situação que brinca com o tempo e
o espaço, além de uma boa química entre o casal Matt Damon e Emily Blunt.
É uma
boa diversão, mas que poderá desagradar quem espera uma ficção pura ao estilo
dos livros de Philip K. Dick.
4 comentários:
Muito legal esse filme, elegante e intrigante, principalmente como aborda a importância do livre arbitrio sobre um tema importante como amor sem ser meloso.
abraço
marcelokeiser.blogspot.com.br
Acho interessante mesmo, apesar do final Deus ex-machina, quase literalmente.
bjs
Oi, Hugo. Rapaz, confesso que vi este filme e não gostei. O filme é todo truncado. O diretor não soube explorar a linguagem do filme. Achei cansativo e, acredite, não indicaria a ninguém. O tempo como conceito poderia ser bem mais trabalhado. Gostei da sua lucidez quando você diz: "Não chega a ser um grande filme (...)" Diria eu: "É um péssimo,filme". No mais um abraço e até logo, irmão.
A todos - É um filme interessante, apesar de minimizar o mundo pessimista descrito por Philip K. Dick.
ABraço
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