Direção –
Steven Soderbergh
Elenco –
Matt Damon, Laurence Fishburne, Jude Law, Marion Cotillard, Gwyneth Paltrow,
Kate Winslet, Jennifer Ehle, Elliott Gould, Bryan Cranston, Enrico Colantoni,
John Hawkes, Monique Gabriela Curnen, Larry Clarke, Anna Jacoby Heron, Chin
Han, Sanaa Latham.
Algumas mortes causadas por algo desconhecido acontecem em
Hong Kong e nos EUA, dando início a uma corrida contra o tempo dos governos e
das autoridades de saúde para tentar descobrir a cura e deter o que pode se
transformar numa epidemia.
Com este ponto de partida, o diretor Steven Soderbergh
escolheu criar um filme muito mais próximo da realidade em detrimento de um
longa de ação, o que seria comum para a maioria dos diretores. Esta escolha de
Soderbergh é favorecida pelo roteiro de Scott Z. Burns, que mistura várias
ações simultâneas como consequência da situação.
Temos a questão familiar na
ação dos personagens de Matt Damon e John Hawkes, os cientistas interpretados
por Laurence Fishburne, Jennifer Ehle e Elliott Gould, a ação do governo no
papel burocrata de Enrico Colantoni e do oficial de Bryan Cranston, a tentativa
de descobrir o paciente zero pela representante da OMS interpretada por Marion
Cotillard e por final o jornalista de Jude Law, um blogueiro de caráter
duvidoso.
A ação destes personagens cria um panorama geral do que poderia
acontecer numa situação real semelhante ao roteiro do filme, já que vemos a
manipulação comandada pelo governo, a crítica as indústrias farmacêuticas, o
desespero da população numa situação extrema e até aqueles que pensam em lucrar
com a tragédia. O lado irônico e crítico ao sistema em que vivemos fica claro
na rápida sequência final, que mostra como a epidemia começou.
9 comentários:
Achei bem fraquinho. Com um elencão desses, Soderbergh fez um filminho!
Eu gostei bastante deste filme, esta bem perto do que poderia acontecer num caso real
É um filme nota 7 mesmo. Ao que se propõe ele apresenta, apesar de poder ter sido muito mais.
Não assisti esse filme ainda, e por isso não sei se, pela sinopse que já li em jornais e na rede, vale uma comparação com filmes como "Exterminio" de Danny Boyle ou "Ensaio sobre a Cegueira" de Fernando Meireles, que para mim foram filmes bem expressivos, feitos por diretores bem conceituados tambem. Fico na expectativa de chegar na locadora logo, porque no cinema não pego mais.
abraço
marcelokeiser.blogspot.com.br
Gostei de como você colocou a opção do diretor de filmar realisticamente em vez de transformar a obra num filme de ação, eu gostei muito disso. E acho que os atores, apesar de mal aproveitados, principalmente no caso de Marion Cotillard, conseguiram ser bem expressivos nessa filme.
Craa, passa lá no meu blog, tá tendo uma "maratona" do cinema nacional que começou hoje e vai até o final do mês, com doze títulos a ser analisados.
Com um elenco deste e direção do Soderbergh esperava muito mais...
revi outras vezes e tenho noção de que tem muita coisa no filme que não funcionou bem, por exemplo, a montagem que culminou naquele final tentando atrair o público com a origem da epidemia. Um final sacado demais!
Acho que o filme que Wolfgang Petersen dirigiu em 95 e que também traz um elenco de estrelas, é mais eficiente.
Abs.
Muito estranho o efeito desse filme. Anda a agradar muitas pessoas... mas achei bem fraco, como quase todo do diretor. Soderbergh definitivamente não fede nem cheira.
Injeção Cinéfila
Acho que o intento de Soderbergh era mesmo simular essa situação real. E nesse caso, foi vitorioso, a gente fica um pouco paranoico com limpeza depois de tudo, pois tem a sensação de que poderia mesmo acontecer. Agora, o filme não tem mesmo grande impacto, e prometia mais com um elenco tão estrelar. Acho que fica no mediano mesmo como você colocou.
bjs
A todos - Considero um filme mediano que poderia ter sido melhor.
Mesmo assim tem um interessante desenrolar da trama que faz pensar sobre como o mundo reagiria a um situação como esta.
Abraço
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