Direção – Jon Harris
Elenco – Shauna Macdonald, Krysten Cummings, Natalie
Mendoza, Gavan O’Herlihy.
Após conseguir escapar da caverna no final do filme do
anterior, Sarah (Shauna Macdonald) é encontrada por um motorista vagando perdida
na estrada e ainda sem memória.
Ao mesmo tempo, um grupo de resgate que tenta
desbravar a caverna no lado errado, é convocado pelo delegado (Gavan O’Herlihy)
para enviar alguns voluntários que devem mudar o local da busca sem que a
imprensa saiba. O grupo de dois homens e uma mulher recebe o apoio da
assistente do delegado (Krysten Cummings) e do próprio, que ainda obriga a
desorientada Sarah a acompanhar o resgate e tentar indicar o caminho correto
dentro da caverna.
Aos poucos, Sarah começará a lembrar do que ocorreu, mas
poderá ser tarde, já que todos estão dentro da caverna junto com as terríveis
criaturas que lá vivem.
A claustrofobia e originalidade do suspense criado no
primeiro filme, aqui é deixado de lado em prol da violência exagerada e do
sangue em profusão. O roteiro também é repleto de absurdos, como a decisão de
levar de volta a sobrevivente para a caverna e a surpresa da segunda metade da
história.
Os personagens que eram bem desenvolvidos no primeiro filme, nesta
sequência são puro clichê. As atitudes do policial e de sua assistente no
começo do filme já revelam facilmente seus destinos para o cinéfilo
acostumado ao gênero, além da mudança da personagem de Sarah, que em dois
dias se transforma de mulher depressiva em guerreira, sem contar com o heroísmo
exagerado do clímax.
Infelizmente é mais um exemplo de como não se fazer uma
sequência.
3 comentários:
Gostei do primeiro, mas ainda não encarei esse segundo. Nem sei se o farei, apesar de ser fã de filmes de terror.
Celo - O primeiro é muito bom e extremamente superior a esta sequência.
Abraço
Ainda não assisti o primeiro, mas já assisti esse segundo.
Bem, digo que gostei sim do resultado. Dario um 6,5, talvez. Admirei muito o uso da maquiagem em uma era em que o CGI quase impera (ou impera?), sem contar que o uso do gore aqui é uma beleza de bom... muito fino o gore deste filme, de babar, digno dos grandes feitos de Lucio Fulci, o mestre nesse tipo de jogo. O problema mesmo é que a história é muito simples, e logo acaba... como uma água em estado líquido que logo posteriormente torna-se vapor, e some.
Abraços!
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