Vida Bandida (Bandits, EUA, 2001) – Nota 6
Direção – Barry Levinson
Elenco –
Bruce Willis, Billy Bob Thornton, Cate Blanchett, Troy Garity, Brian F.
O’Byrne, January Jones, Bobby Slayton, Azura Skye.
Os bandidos Joe (Bruce Willis) e Terry (Billy Bob Thornton)
fogem da prisão e iniciam uma série de assaltos a bancos, sempre sequestrando o
gerente da agência na noite anterior ao roubo para este abrir o cofre. Em um
destes assaltos, a dupla acaba levando a entediada Kate (Cate Blanchett), que
vê na vida da dupla a chance de ter a aventura que tanto sonha. Além disso, os dois se
apaixonam pela mulher que fica dividida e brinca com a situação, manipulando os
amigos.
O longa tenta misturar policial, comédia e romance, mas falha no fraco
e forçado triângulo amoroso e na excessiva duração, além da mão pesada de Barry
Levinson, tendo como ponto principal as atuações de Cate Blanchett e de Billy
Bob Thornton como o sujeito cheio de manias.
Tudo pela Fama (American Dreamz,
EUA, 2006) – Nota 5,5
Direção – Paul Weitz
Elenco – Hugh Grant, Dennis
Quaid, Mandy Moore, Willem Dafoe, Chris Klein, Jennifer Coolidge, Sam Golzari,
Marcia Gay Harden, Seth Meyers, John Cho, Judy Greer, Bernard White, Tony
Yalda, Shohreh Aghdashloo, Marley Shelton.
Esta comédia tenta fazer uma crítica
aos reality shows musicais e principalmente sobre a fama. A história tem como
personagem principal o apresentador de um programa ao estilo “American Idol”
chamado Martin Tweed (Hugh Grant fazendo papel de canalha), que sendo o campeão
de audiência da temporada, tenta manter o Ibope convidando figuras excêntricas
e jogando todas as suas fichas na aspirante a fama Sally Kendoo (Mandy Moore), a
quem Martin percebe ser parecida com ele, ou seja, faria tudo pela fama.
Misturando isso com o presidente recém reeleito (Dennis Quaid) que entra em
depressão, seu assessor picareta (Willem Dafoe) que deseja levá-lo para ser
juiz no programa e com mais um grupo de terroristas malucos, temos um filme
extremamente confuso.
O absurdo de algumas situações acaba estragando o que
poderia até ser engraçado, porém o roteiro ruim, os personagens caricatos e a péssima
interpretação de Dennis Quaid que tenta parodiar a inexpressividade de George
W. Bush, piora ainda mais o resultado.
Passando dos Limites (Noise, EUA, 2007) – Nota 6
Direção – Henry Bean
Elenco –
Tim Robbins, Bridget Moynahan. William Hurt, Margartia Levieva, Gabrielle
Brennan, Maria Ballesteros, William Baldwin.
Dave Owen (Tim Robbins) parece ser um cara normal, tem um
trabalho regular e mora em Nova Iorque com a esposa (Bridget Moynaham) e a filha
(Gabrielle Brennan), porém ele está totalmente estressado com os barulhos da
cidade. O longa começa com Dave conversando com uma jovem (Margarita Levieva)
que o acusa de ser o “Retificador”. Nesta conversa ele contará sua história, de
como os barulhos o irritam e principalmente os alarmes de carros. Para combater
este problema, ele criou a figura do “Retificador”, que sai pelas ruas da
cidade destruindo todos os carros que estão com os alarmes disparados.
Esta
primeira parte do filme chega a ser uma crítica interessante aos barulhos da
cidade grande, que são extremamente irritantes, mas nós moradores acabamos nos
acostumando, lembrando um pouco o ótimo “Um Dia de Fúria”. Na parte final,
quando a trama segue o caminho da política e da justiça, a história perde o
foco e o filme desanda, partindo para uma disputa sem sentido, que acaba num
julgamento constrangedor, piorando ainda mais com a atuação caricata de William
Hurt como o prefeito. Resumindo, a boa história acabou sendo desperdiçada numa
resolução fraca.
Morte Por Encomenda (The Big Bang, EUA, 2011) – Nota 4,5
Direção – Tony Krantz
Elenco –
Antonio Banderas, Delroy Lindo, Thomas Kretschmann, William Fichtner, Sam
Elliott, Sienna Guillory, Jimmi Simpson, Robert Ernie Lee, James Van Der Beek,
Robert Maillet, Snoop Dogg, Rebecca Mader, Bill Duke, Autum Reeser.
O detetive particular Ned Cruz (Antonio Banderas) está
sangrando, cego após levar um golpe na cabeça e sendo interrogado por três
policiais. Para explicar a situação aos policiais, Ned contará toda a história,
que o espectador verá em flashback. A trama começa em Los Angeles, quando Ned
Cruz é contratado pelo ex-presidiário e boxeador Anton “The Pro” Protopov (o
gigante Robert Maillet) para localizar Lexie Persimmon, uma bela mulher que
trocava cartas de amor com Anton quando ele estava preso. Durante a procura Ned
cruzará com várias pessoas, o que acarretará num rastro de mortes até um local
secreto no deserto do Nova México.
Este filme tem um dos roteiros mais malucos
dos últimos tempos, no pior sentido da loucura. O começo lembra um misto do
ótimo “Os Suspeitos” com uma trama de filme noir, mas já durante a investigação
feita pelo personagem de Banderas, percebemos como os personagens ao seu redor
são caricatos. Quando a trama chega ao deserto, a história afunda
completamente, com dois malucos, um milionário (Sam Elliott) e um cientista
(Jimmi Simpson) tentando recriar o Big Bang, alguns personagens procurando
diamantes e a ridícula explicação das cartas que o presidiário grandalhão
recebia. Para cada bom trabalho que Banderas faz com Almodovar na Europa, ele
compensa estrelando uma bomba em Hollywood.
Os Cavaleiros do Apocalipse (The Horsemen, EUA, 2009) – Nota
5,5
Direção – Jonas Akerlund
Elenco –
Dennis Quaid, Ziyi Zhang, Lou Taylor Pucci, Clifton Collins Jr, Barry Shabaka
Henley, Patrik Fugit, Eric Balfour, Paul Dooley, Chelcie Ross, Peter Stormare,
Liam James.
O detetive Aidan Breslin (Dennis Quaid) investiga dois
assassinatos com requintes de tortura que estão ligados a uma aparelho medieval
que suspende as vítimas presas em ganchos. Cada vez mais obcecado em resover o
caso, Breslin ainda precisa lidar com seus dois filhos (Lou Taylor Pucci e Liam
James), que vivem praticamente independentes após a morte da mãe. Durante a
investigação, Breslin descobre que os assassinatos estão ligados ao livro do
apocalipse e que outras mortes podem ocorrer e precisam ser evitadas.
A ótima
premissa de misturar religião com assassinatos rituais tem um bom início,
criando um interessante clima de suspense com algumas cenas violentas, porém a
partir da metade do filme a história se perde. O roteiro cria reviravoltas absurdas,
não aproveita o personagem de Clifton Collins Jr que some da ação em algumas
sequências, piorando com as péssimas interpretações de Ziyi Zhang e Lou Taylor
Pucci, finalizando sem um clímax e com uma explicação ridícula que qualquer
cinéfilo descobre na metade do filme. Os pontos positivos são o clima que já
citei e a produção bem cuidada, porém é pouco para salvar o filme.
8 comentários:
Hehe, gostei da postagem, tem muito filme ruim com ator famoso. Eu até gosto de Vida Bandida, mas não dá para dizer que seja bom mesmo... rs
Olha, eu acho "Vida bandida" bem decente. Adoro a atuação da Cate Blanchett e, apesar de concordar quanto à duração excessiva eu me diverti bastante com ele.
Quanto aos outros... sem remédio, mesmo, ainda que o filme do Hugh Grant tenha seus momentos (perdidos no restante, mas mesmo assim....)
Abraços
Clênio
www.lennysmind.blogspot.com
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
Legal sua ideia sobre filme ruim com ator famoso.
Diverte e contextualiza. Mulher Gato, diria que é um péssimo filme com boas atrizes.
Desses só gosto de Vida Bandida !
hehe, boa ideia mesmo, não sei se agradeço ou lamento não ter visto nenhum desses. :p
bjs
Celo - A lista de filmes para comentar é grande.
Clênio - Concordo, a atuação de Cate Blanchett é boa, assim como o apresentador canastrão que Hugh Grant interpreta em "Tudo Pela Fama", mas apenas isso não salvam os filmes.
Rentato - Ainda não tive a chance ou coragem de assistir "Mulher Gato".
Marcelo - É o menos ruim da lista.
Amanda - É melhor agradecer...rs
Abraço a todos
Os agentes dos atores não os ajudam muito. Vários deles fazem filmes tão ruins que é de impressionar. Vi também que Dennis Quaid é citado em vários desses filmes, mas você se esqueceu do Dennis Quaid...
Gilberto - Dennis Quaid é um bom ator, mas também fez vários filmes ruins nos últimos anos.
Abraço
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