Direção – Carlos Reichenbach
Elenco – Betty Faria, Renan Gioelli, Werner Schunemann,
Antônio Grassi, Eduardo Dusek, Marina Person, Marcia de Oliveira, Fernanda Carvalho
Leite, Beth Goulart, André Abujamra.
Quando o senador Américo Baldani é acusado de corrupção pela
esposa (Beth Goulart), que descobriu ter sido traída, este encarrega seu braço
direito (Antônio Grassi) de esconder uma de suas amantes, a solitária Serena
(Betty Faria) e o garoto Luís (Renan Gioelli), filho do senador com outra
amante que acabou de cometer suicídio.
Os dois são levados para uma pequena
cidade praiana no interior do Rio Grande do Sul (Estado natal do diretor
Reichenbach) e ficam escondidos na casa de um sujeito extremamente bruto
(Werner Schunemann) que sempre bate na sua esposa quase adolescente (Marcia de
Oliveira).
O diretor Reichenbach novamente toca em temas como violência e
corrupção, misturando personagens sofredores com outros manipuladores e
desonestos, deixando a idéia de que os mais fracos precisam se desdobrar para
se defender neste mundo cruel em que vivemos.
Mesmo com estes detalhes
interessantes, inclusive a decisão de não mostrar o personagem do senador corrupto, o resultado é inferior a outros trabalhos do diretor, como “Falsa
Loura” e “Garotas do ABC”, em parte pela lentidão da trama e também pela fraca atuação
do joven Renan Gioelli..
4 comentários:
Este Renan é fraquinho mesmo. Lembro dele em "Meu Tio Matou um Cara do" do Jorge Furtado.
Só mesmo a Betty Faria para se entregar de verdade ao filme, mas ainda acho o mais fraco na obra de Reichenbach. Meu favorito é "Dois Córregos".
Abs.
É, esse ainda não vi, mas gosto de Dois Córregos.
Bens confiscados é um filme muito bom. Alias como quase todos os outros do Reichenbach
Rodrigo, Amanda e Gilberto - Vi vários filmes de Reichenbach, mas ainda não seu mais famoso que é "Dois Córregos".
Abraço
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