Tobruk
(Tobruk, EUA, 1967) – Nota 6
Direção –
Arthur Hiller
Elenco –
Rock Hudson, George Peppard, Nigel Green, Guy Stockwell, Jack Watson.
Um grupo de soldados ingleses liderados pelo Coronel Harker
(Nigel Green) tem a missão de chegar a cidade de Tobruk na África para destruir
uma reserva de combustível em poder dos nazistas. Para chegar ao local, os
soldados ingleses viajarão disfarçados de prisioneiros dos nazistas, que serão
“interpretados” por judeus de origem alemã que lutam contra Hitler. A idéia não
agrada ao Major Craig (Rock Hudson) que acredita ser uma missão suicida, enquanto
o alemão Capitão Bergman (George Peppard) vê a missão como uma chance de acabar
com o avanço nazista na África.
Infelizmente esta aventura de guerra pela
África não convence. Algumas cenas de ação são interesssantes, porém o ritmo
lento, o elenco que parece não se empenhar e a direção pesada de Arthur Hiller
resultam num filme sem alma. Hiller que começou na tv, mostrou em filmes
posteriores (“O Expresso de Chicago” por exemplo) que sua especialidade era a comédia.
Tora! Tora! Tora! (Tora! Tora! Tora!, EUA / Japão, 1970) –
Nota 6
Direção –
Richard Fleischer, Kinji Fukasaku & Toshio Masuda
Elenco –
Martim Balsam, Soh Yamamura, Joseph Cotten, Tatsuya Mihashi, E. G. Marshall,
James Whitmore, Takahiro Tamura, Eijiro Tono, Jason Robards.
Esta curiosa produção nipo-americana dirigida a seis mãos,
tenta mostrar os fatos que antecederam a declaração de guerra do Japão aos
Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, finalizando com o ataque a Pearl
Harbor.
São praticamente dois longas, um totalmente japonês mostrando as
maquinações políticas entre os oficiais japoneses a favor e contra a entrada na
guerra e o lado americano dirigido pelo competente Richard Fleischer (“20.000
Léguas Submarinas”), mostra como a inteligência americana sabia que o ataque
poderia acontecer, mas não tinha certeza da data.
É interessante entender como a demora
nas informações era comum naquela época e pelo roteiro do filme (não sei se
todos os fatos mostrados aqui são reais) mostra como estes atrasos
influenciaram no ataque, que poderia ter sido evitado, pelos dois lados por
sinal.
Apesar do interesse histórico, o filme é lento e são tantos personagens
em cena que o longa se torna cansativo, melhorando apenas na meia-hora final
quando acontece o ataque, que foi muito bem filmado.
5 comentários:
Não sou muito fã desse tipo de filme. O último longa de guerra que assisti foi O resgate do soldado Ryan, há muito tempo atrás. Recomenda ver a esse filme?
Quase não lembro de Tobruk, se bobear acho que nem assisti, mas "Tota!Tora! Tora!" é muito bom!
Abs.
Difícil escolher entre estes dois...são duas obras bélicas cada um melhor que o outro.
Grande post!!! Abraços
Paulo Néry
Ainda não assisti Tobruk. Tora!Tora! Tora!, tive a oportunidade de assistir esses dias e concordo com o comentário em relação ao interesse histórico. O filme em certos momentos se torna cansativo porém os efeitos especiais foram muito bem feitos merecendo a premiação do Oscar!!!
Abraço!!!
Gabriel - Estes dois filmes são bem inferiores em relação a "O Resgate do Soldado Ryan". São filmes indicados para quem gosta do gênero.
Rodrigo - Considero "Tora! Tora! Tora!" superior.
Paulo - É boa diversão para quem gosta de filmes de guerra.
Emerson - Na época seria considerado um blockbuster, isso se o termo já existisse.
Abraço
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