quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tobruk & Tora! Tora! Tora!


Tobruk (Tobruk, EUA, 1967) – Nota 6
Direção – Arthur Hiller
Elenco – Rock Hudson, George Peppard, Nigel Green, Guy Stockwell, Jack Watson.

Um grupo de soldados ingleses liderados pelo Coronel Harker (Nigel Green) tem a missão de chegar a cidade de Tobruk na África para destruir uma reserva de combustível em poder dos nazistas. Para chegar ao local, os soldados ingleses viajarão disfarçados de prisioneiros dos nazistas, que serão “interpretados” por judeus de origem alemã que lutam contra Hitler. A idéia não agrada ao Major Craig (Rock Hudson) que acredita ser uma missão suicida, enquanto o alemão Capitão Bergman (George Peppard) vê a missão como uma chance de acabar com o avanço nazista na África. 

Infelizmente esta aventura de guerra pela África não convence. Algumas cenas de ação são interesssantes, porém o ritmo lento, o elenco que parece não se empenhar e a direção pesada de Arthur Hiller resultam num filme sem alma. Hiller que começou na tv, mostrou em filmes posteriores (“O Expresso de Chicago” por exemplo) que sua especialidade era a comédia. 

Tora! Tora! Tora! (Tora! Tora! Tora!, EUA / Japão, 1970) – Nota 6
Direção – Richard Fleischer, Kinji Fukasaku & Toshio Masuda
Elenco – Martim Balsam, Soh Yamamura, Joseph Cotten, Tatsuya Mihashi, E. G. Marshall, James Whitmore, Takahiro Tamura, Eijiro Tono, Jason Robards.

Esta curiosa produção nipo-americana dirigida a seis mãos, tenta mostrar os fatos que antecederam a declaração de guerra do Japão aos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, finalizando com o ataque a Pearl Harbor. 

São praticamente dois longas, um totalmente japonês mostrando as maquinações políticas entre os oficiais japoneses a favor e contra a entrada na guerra e o lado americano dirigido pelo competente Richard Fleischer (“20.000 Léguas Submarinas”), mostra como a inteligência americana sabia que o ataque poderia acontecer, mas não tinha certeza da data. 

É interessante entender como a demora nas informações era comum naquela época e pelo roteiro do filme (não sei se todos os fatos mostrados aqui são reais) mostra como estes atrasos influenciaram no ataque, que poderia ter sido evitado, pelos dois lados por sinal. 

Apesar do interesse histórico, o filme é lento e são tantos personagens em cena que o longa se torna cansativo, melhorando apenas na meia-hora final quando acontece o ataque, que foi muito bem filmado.   

5 comentários:

Gabriel Monteiro disse...

Não sou muito fã desse tipo de filme. O último longa de guerra que assisti foi O resgate do soldado Ryan, há muito tempo atrás. Recomenda ver a esse filme?

Rodrigo Mendes disse...

Quase não lembro de Tobruk, se bobear acho que nem assisti, mas "Tota!Tora! Tora!" é muito bom!

Abs.

Paulo Telles disse...

Difícil escolher entre estes dois...são duas obras bélicas cada um melhor que o outro.

Grande post!!! Abraços

Paulo Néry

Emerson disse...

Ainda não assisti Tobruk. Tora!Tora! Tora!, tive a oportunidade de assistir esses dias e concordo com o comentário em relação ao interesse histórico. O filme em certos momentos se torna cansativo porém os efeitos especiais foram muito bem feitos merecendo a premiação do Oscar!!!

Abraço!!!

Hugo disse...

Gabriel - Estes dois filmes são bem inferiores em relação a "O Resgate do Soldado Ryan". São filmes indicados para quem gosta do gênero.

Rodrigo - Considero "Tora! Tora! Tora!" superior.

Paulo - É boa diversão para quem gosta de filmes de guerra.

Emerson - Na época seria considerado um blockbuster, isso se o termo já existisse.

Abraço