Direção – Edward Zwick
Elenco –
Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Oliver Platt, Hank Azaria, Josh Gad, Gabriel
Macht, Judy Greer, George Segal, Jill Clayburgh, Kate Jennings Grant, Katheryn
Winnick, Peter Friedman.
Em 1996, Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é a ovelha negra da
família. Largou a faculdade de medicina e não para em emprego algum. Sua vida
muda quando seu irmão Josh (Josh Gad) consegue para ele um emprego de vendedor
de medicamentos. Jamie começa a trabalhar em parceria com o veterano Bruce
(Oliver Platt) e rapidamente mostra ser um vendedor nato.
Numa de suas visitas
a um renomado médico (Hank Azaria), Jamie conhece Maggie (Anne Hathaway) uma jovem que sofre do
Mal de Parkinson e logo os dois se sentem atraídos. A relação que começa de
forma casual, se torna séria e também complicada em virtude da doença de
Maggie.
Apesar do diretor Edward Zwick não ser do tipo que gosta de arriscar, o
filme é competente em virtude do bom roteiro (do diretor em parceira com
Charles Randolph) que conta uma história de amor complicada sem apelar para o
dramalhão e cria uma sub-trama interessante sobre a indústria dos medicamentos.
Somos apresentados a um mercado onde é o que menos importa é o ser humano, o
que vale para os vendedores é conquistar os médicos com festas, mulheres e
bebidas, para que eles receitem o seu medicamento.
O roteiro foca também na
briga da época entre Prozac e Zoloft, medicamentos indicados para distúrbios
psicológicos e logo em seguida no Viagra, que se transformou em campeão de
vendas, uma verdadeira mina de ouro para o laboratório Pfizer e no filme para o
personagem de Gyllenhaal.
Como curiosidade, Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway repetem
o papel de casal que fizeram em “O Segredo de Brokeback Mountain”, porém num
contexto bem diferente.
O resultado é um longa que mistura bem drama com
pitadas de comédia, principalmente em relação as disputas no mercado de
medicamentos, que apesar de sérias, são mostradas de forma irônica e até melancólica em alguns momentos.
8 comentários:
Gostei muito desse filme, do roteiro como você falou, do casal, da ligação com a indústria de remédios. Ele acaba perdendo um pouco quando entra no drama da doença, dela, mas nada que prejudique demais o resultado final.
bjs
Esse é muito divertido. O casal principal é muito interessante. E concordo com o comentário da Amanda. Abs!
Ah é diferente
!
Concordo com você...
Não esperava nada do filme e no fim ele se destaca em vários aspectos. Boa diversão, sem dúvida... além de tocar em assuntos mais delicados e profundos de um jeito interessante.
Vou de 7/10
Amanda - A doença não tinha como ser deixada de lado, pelo menos o roteiro não exagera no drama.
Tiago - A química do casal é ótima.
Marcelo - Um bom filme.
Bruno - A crítica sobre a venda de medicamentos é interessante.
Abraço a todos
Realmente é um bom filme. Gosto muito de Jack.
Hugo, anda sumido. Apareça!
Abração!
O Falcão Maltês
Antonio - Logo visitarei seu blog.
Abraço
Achei Amor e outras drogas bem interessante ao tratar de uma forma bem singela, a relação entre uma doente e seu amado que se torna cuidador.
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