quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A. I. - Inteligência Artificial

A. I. ­– Inteligência Artificial (Artificial Intelligence: AI, EUA, 2001) – Nota 6,5
Direção – Steven Spielberg
Elenco – Haley Joel Osment, William Hurt, Frances O’Connor, Jude Law, Sam Robards, Jake Thomas, Ken Leung, Clark Gregg, Brendan Gleeson, Enrico Colantoni, Ashley Scott, Kathryn Morris.

Num futuro não tão distante, um casal (Sam Robards e Frances O’Connor) adota uma criança robô (Haley Joel Osment) em virtude do filho verdadeiro estar em coma. Após algum tempo o garoto acorda do coma retornando para casa e iniciando uma pequena batalha para ser livrar da criança robô, até que acaba conseguindo. Descartado como um produto defeituoso, o pequeno robô seria destruído, porém consegue fugir junto com um robô garoto de programa (Jude Law) e inicia uma jornada em busca do seu criador (William Hurt), com o desejo de se tornar humano.

Esta fábula que lembra o clássico “Pinóquio”, foi um projeto de Stanley Kubrick por vinte anos, porém sua morte acabou deixando o história cair nas mãos de Spielberg, que cria uma primeira metade muito boa, mostrando com qualidade o drama do casal na convivência com a criança robô e a dor da mãe em descarta-lo, porém o filme vai caindo de ritmo e chega a uma meia-hora final tendo a intenção de emocionar, mas que exagera no sentimentalismo.

Como destaque é a grande atuação do garoto Haley Joel Osment, que confirma seu talento apresentado em “O Sexto Sentido”. Agora é esperar para conferir a carreira de Osment já adulto.

14 comentários:

Amanda disse...

Eu costumo dizer que esse filme consegue mostrar nitidamente a diferença entre o drama humano de Kubrick e o melodrama exarcebado de Spielberg, pra mim o filme acabava no fundo do mar (sem querer dizer muito pra não deixar spoilers). Mesmo assim, gosto da história e seria um pouco mais generosa com a nota, hehe.
abraços

Ricardo Martins disse...

Acho um filme legal!!! Ainda mais por ver Haley tão bom na atuação, sinto falta dele nos filmes. Mas gosto quase tudo do Spielberg e esse filme vale a pena assistir!
ABRAÇO!

Gema disse...

Eu gostei imenso deste filme e gosto bastante do final, paesar de ser algo trágico.
Vale bem a pena ser visto.
Bjs

Cristiano Contreiras disse...

Eu acho este filme, sinceramente, uma pequena obra-prima! e tenho dito.

Bruno disse...

Apesar da história ser bonitinha e tals, não gosto muito do filme. Muito Arrastado.
O Spielberg atualmente vive pelo nome pois há mais de 10 nos não faz um filme realmente bom.
;)

Hugo disse...

Amanda - Gosto muitos dos filmes de Spielberg, mas considero que aqui ele exagerou na dose.

Ricardo - A atuação de Haley com certeza merece destaque.

Gema - É um final feito para emocionar, mas eu não gostei.

Dan - Pela sua sinopse do livro, acredito que a história ficaria mais interessante.

Cristiano - Respeito sua opinião, mas eu não entrei no clima.

Bruno - A carreira de Spielberg é fantástica, mas ninguém acerta sempre e considero que aqui ele errou a mão.


Abraço a todos

Bruno Pongas disse...

Um dos bons trabalhos de Spielberg! Não genial, mas competente!

Marcelo Moreira disse...

Sinceramente odiei esse filme por causa da segunda parte, q conseguiu destruir o encanto e o drama da primeira. Ótima sua resenha!!

Hugo disse...

Bruno - Spielberg é sempre competente, mas aqui ele exagerou na segunda parte do longa.

Marcelo - Desta vez Spielberg errou a mão no drama.

Abraço

Luís disse...

AI é um filme muito interessante. Gostei da maneira como foi concebido e dos princípios mostrados.
A transformação do garoto robô é realmente fascinante e o trabalho de Joel Osment não deixa a desejar.
Preciso comentar esse filme lá no Literatura e Cinema...

O Cara da Locadora disse...

Depois de uma revisada passei a respeitar mais até a segunda parte, por mais desnecessária que tenha sido...

Amanda disse...

Eu não tenho nada contra Spielberg. Adoro ET, amo A Cor Púrpura, tenho A Lista de Schindler como um dos meus filmes de cabeceira. Sem falar de Império do Sol, Indiana Jones, Além da Eternidade, etc... Mas, ele é melodramático, ponto. E nesse filme ele conseguiu se superar. O argumento era a cara de Kubrick, a questão do amor poder ou não ser programado, o impacto do desejo de "pinóquio", tudo fica meio perdido com aquele final feito para chorar.

Roberto Simões disse...

Hii ja não vejo esse filme faz muito tempo. Tenho saudades de assistir.

Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema

Luciano disse...

Visitando o blog pela primeira e vez e já gostei muito. Seus textos são inteligentes, objetivos e dizem o que precisa ser dito. Quem dera eu ter esse poder de síntese. Quanto a AI, eu concordo plenamente. A primeira hora é incrível, mas o filme vai caindo num sentimentalismo spielbergiano (se bem que eu amo ET) que não combina nada com a história.