sábado, 18 de outubro de 2008

O Dia do Gafanhoto

Filme Assistido nº 145
O Dia do Gafanhoto (The Day of the Locust, EUA, 1975) – Nota 7
Direção – John Schlesinger
Elenco – Donald Sutherland, Karen Black, Burgess Meredith, William Atherton, Richard Dysart, Bo Hopkins, Geraldine Page, Pepe Serna, Billy Bart, Jackie Earle Haley.

Baseado num best-seller de Nathaniel West, este filme de John Schlesinger (“Perdidos na Noite”) é uma crítica feroz aos EUA nos anos trinta, quando o país vivendo na depressão tem como ponto de fuga para se tentar ganhar dinheiro, Hollywood.

Em Hollywood é onde chega Tod Hacket (William Atherton) para trabalhar como montador de cenários e acaba se apaixonando pela vizinha maluca Faye (Karen Black) que vive com o pai, o cômico desempregado Harry (Burgess Meredith) e que na verdade está interessada no tímido contador Homer Simpson (Donald Sutherland), isso mesmo com o nome idêntico ao do personagem do desenho animado.

O filme se desenrola em duas partes, a primeira mostrando o relacionamento estranho entre Faye e Homer e na outra a ascensão de Tod em Hollywood, até no final quando um incidente numa estréia de um filme causará uma grande revolta no público. No caso o público seria o gafanhoto do título, que na realidade o autor utilizou a palavra locust como um sinônimo de perdedor, sendo aqui o público/povo os perdedores que se revoltam

3 comentários:

Kau disse...

Os elogios que ouvi sobre este filme são absurdos. A menor nota que vi até agora era um 8,5. Agora tem a sua...

Bom, gosto da premissa e vou procurá-lo. Schlesinger é um bom diretor; gosto muito de Perdidos na Noite.

Abraços!

Hugo disse...

Kau - A crítica adora este filme, mas como sou apenas um curioso, achei o ponto de partida interessante mas o filme em si estranho, com personganens incomuns.
Considero que Schlesinger tem filmes melhores como "Perdidos na Noite" e "Maratona da Morte".

Abraço

Azarias disse...

Ferréz em entrevista a Caros Amigos nº151(10/09) disse:"...vai chegar um dia que uma agressão a um menino ou menina vai virar uma revolução em São Paulo inteira..."
Na hora lembrei-me deste filme e lembrei também, de como o cinema estadunidense não deixa escapar nada. Tudo o que se passou ou passa, nas mais diferentes circunstâncias e épocas, nos Estados Unidos, o cinema registrou e registra.