terça-feira, 2 de abril de 2019

Operação Fronteira

Operação Fronteira (Triple Frontier, EUA, 2019) – Nota 7
Direção – J. C. Chandor
Elenco – Ben Affleck, Oscar Isaac, Charlie Hunnan, Garrett Hedlund, Pedro Pascal, Adria Arjona, Reynaldo Gallegos.

Santiago “Pope” Garcia (Oscar Isaac) é um ex-agente das forças especiais que trabalha como uma espécie de consultor paramilitar. 

Durante uma batida em um quartel general de traficantes, Pope descobre através de uma informante (Adria Arjona) que o chefão da quadrilha tem uma fortaleza cheia de dinheiro escondida no meio da floresta. 

Pope decide chamar seu ex-colegas para a missão de matar o sujeito e roubar o dinheiro. Redly (Ben Affleck), Ironhead (Charlie Hunnan), Ben (Garrett Hedlund) e Catfish (Pedro Pascal). 

Este longa é uma tentativa da Netflix em emplacar uma espécie de blockbuster particular. A produção caprichada, as boas cenas de ação e as locações na floresta, numa favela e nos Andes são os pontos principais. 

Por mais que a narrativa seja um pouco irregular e o roteiro explore clichês comuns ao gênero, como as divergências que surgem entre os personagens e alguns momentos que exageram na amizade, o filme prende a atenção do início ao fim e ainda cria uma curiosa situação. 

A questão da dificuldade em transportar o produto do roubo lembra uma frase popular que diz: “Mais vergonhoso do que roubar, é roubar e não conseguir carregar”. 

O resultado é uma diversão passageira que agradará aos fãs do gênero.

4 comentários:

Liliane de Paula disse...

Esse filme está "me chamando" para assistir.
E eu gosto muito de Ben Affleck.
Charlie Hunnan acho que só vi uma vez.
Sei que o filme é violência pura.


Assisti "Suburbicon" com Matt Damonn, fazendo um papel de marginal.

Já viu "Roma"?

Hugo disse...

Liliane - O filme tem uma história interessante, mesmo com alguns clichês.

Luli Ap. disse...

O subtítulo devia ser: Tudo o que podia dar errado, deu. kkkk
Clichê bem feitinho, com boas locações.
Algumas cenas dá uma raiva danada, especialmente as do Ben Affleck!
Ele não se importando com a mula que cai no despenhadeiro foi uó!
Aliás pra quem era o mais ético entre todos ele se acabou na sala do dinheiro kkkk tanto que nem podiam carregar :/
Amei o final com os números que o Ironhead anota no papelzinho.
(E ele continua colecionando números, de palestras, de pessoas que já matou...)
Pope é a cara do Rodrigo Lombardi né non?

Hugo disse...

Luli - É cheio de clichês mas diverte bastante. As locações são bem legais e a história prende a atenção.

Bjs