Direção – Arnaud Desplechin
Elenco – Benicio Del Toro, Mathieu Amalric, Larry Pine,
Michelle Trush, Gina McKee, Gary Farmer, Joseph Cross, Elya Baskin.
Em 1948, o veterano da Segunda Guerra Jimmy Picard (Benicio
Del Toro) sofre com terríveis dores de cabeça, falta de ar e pesadelos.
Descendente de índios, Picard é levado por sua irmã (Michelle Trush) para uma
hospital militar psiquiátrico em Topeka no Kansas.
Após diversos exames, os
médicos acreditam que ele sofra de esquizofrenia, mas para um diagnóstico
correto, o diretor do local convida o antropólogo Georges Devereux (Mathieu
Amalric) para examinar Picard.
Especialista em costumes indígenas, Devereux vê
a chance de ajudar o paciente e também de se aprofundar nos seus estudos
ligando antropologia e psiquiatria.
Baseado na história real que rendeu um
famoso livro de Georges Devereux, este filme é uma longa sessão de terapia. A
narrativa foca nas crises do protagonista vivido por Benicio Del Toro e nas
conversas com o psiquiatra que aos poucos desvenda as causas por trás do
sofrimento do paciente.
A história não tem vilões ou reviravoltas, a proposta é
detalhar a troca de informações e de conhecimentos entre médico e paciente. É
um longa indicado para quem tem curiosidade sobre psicologia e
psiquiatra. Para quem não gosta do tema, o filme com certeza será cansativo.
6 comentários:
Beleza, Hugo?! Não estou postando com a mesma frequência diária, mas não abandonei o blog!
Curioso sobre o que você postou. Não estava sabendo sobre esse filme! Para mim é um baita desperdiço não criar algum conflito - antagonismo porque é realmente insuportável quando o filme se transforma em um comercial. A ficção, mesmo baseada em fatos, exige algo para atenção do público. Caso contrário, faça um documentário.
O elenco é interessante, Benicio Del Toro um ótimo ator, mas fiquei meio que desencorajado em assistir, pelo menos não o farei tão cedo. Mesmo assim, adoro o tema "sessão de terapia". Os melhores e mais clássicos foram realizados por Hitchcock. "Quando Fala o Coração", por exemplo, que teve a participação criativa do Salvador Dalí na criação que envolvia uma sequência de sonho, bem, você já deve saber é claro!
Abraço.
Rodrigo - Este filme realmente lembra mais um documentário. Os conflitos praticamente não existem.
Abraço
Assisti recentemente dois filmes com uma premissa de psicologia: (devo ter sido a última pessoa no mundo a assistir) Uma Mente Brilhante e TOC TOC (o filme espanhol baseado na peça de mesmo nome) e fiquei impactada com os rumos que a mente percorre!
Esse com Benício Del Toro e essa pegada xamânica me instigou.
Quero muito assistir.
Bjs Luli
Luli - Não é tão bom quanto "Um Mente Brilhante". O interessante é a forma como se desenvolve a relação médico/paciente.
Bjs
Acho Benicio Del Toro um grande e bonito ator.
Mas a história não me encantou.
Liliane - A narrativa é um pouco cansativa.
Postar um comentário