Direção – Isaac Ezban
Elenco – Raul Mendez, Fernando Alvarez Rebeil, Humberto
Busto, Hernan Mendoza, Nailea Norvind, Gabriel Santoyo, Paulina Montemayor.
Um policial (Raul Mendez) persegue dois irmãos (Fernando
Alvarez Rebeil e Humberto Busto) dentro de um edifício até perceberem que estão
presos nas escadas. As portas de saída estão seladas e não importa subir ou descer, as escadas são intermináveis.
Uma segunda narrativa segue uma família
viajando de carro por uma estrada que parece não ter fim. Padastro (Hernan Mendoza), mãe
(Nailea Norvind) e o casal de filhos (Gabriel Santoyo e Paulina Montemayor) se
desesperam ao descobrirem que estão presos em um loop infinito.
Esta produção
mexicana totalmente fora do comum marcou a estreia do diretor e roteirista
Isaac Ezban em um longa metragem. Ezban explora a temática dos universos
paralelos e das fendas no tempo para criar uma história que vai além da ficção
científica.
Apesar das interpretações serem fracas, o desenvolvimento dos
personagens em relação a história é muito interessante. O roteiro mostra como
os jovens se adaptam com mais facilidade as situações extremas, sempre
procurando soluções, enquanto os mais velhos tendem a se acomodar diante da
dificuldade. Tudo isso é detalhado na tela de forma criativa e bizarra.
Mesmo com
o diretor oferecendo uma explicação didática no final, este é um daqueles
filmes obrigatórios para o cinéfilo que curte obras diferentes.
6 comentários:
Pela sua resenha parece mais um filme de terror.
Ou um cult movie que só poucos entendem (risos).
Imagino aquelas estradas mexicanas longas e com temperatura nas alturas.
Liliane - É um filme complexo e bizarro.
Uaaaaau já anotei aqui!
Gosto bastante desse negócio de universo paralelo e fendas no tempo.
Sci-fi sempre me surpreende pela criatividade.
E ainda mais que vc diz que tem uma explicação no final, acho importante se o tema é mais complexo não deixar o final em aberto.
Bjs Luli
Luli - O diretor tenta explicar tudo no final. Mas pode se preparar que é uma história bem maluca.
Bjos
Adorei esse filme, o looping temporal é uma ótima metáfora para as repetições que fazemos ao longo da vida, dos momentos que se fixam na nossa memória e se refazem constantemente, apesar de didático no final a experiência é ótima.
Marília - Perfeito, o diretor explora esta situação com criatividade.
Abraço
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