O Guardião Invisível (El Guardián Invisible, Espanha /
Alemanha, 2016) – Nota 7
Direção – Fernando Gonzalez Molina
Elenco – Marta Etura, Elvira Minguez, Frances Orella, Carlos
Librado “Nene”, Itziar Aizpuru, Colin McFarlane, Benn Northover.
O assassinato de uma adolescente leva a inspetora Amaia
Salazar (Marta Etura) de volta a sua cidade natal para investigar o crime.
Na
pequena Elizondo no País Basco, Amaya precisará lidar com os traumas de seu
passado e sua complicada relação com a família, principalmente com a irmã mais velha
(Elvira Minguez).
A situação fica ainda mais difícil quando ocorre um segundo
assassinato de forma semelhante. Amaya acredita ser obra de um serial killer,
enquanto a mídia batiza o assassino como “Basajaun”, que seria uma criatura da
mitologia Basca que lembra o americano “Pé Grande”.
O filme é baseado no
primeiro livro de uma trilogia policial que explora a mitologia, os costumes e
as tradições do País Basco, região espanhola que faz fronteira com a França e
que há décadas luta para se tornar um país independente.
A premissa e o clima
de tragédia são os pontos altos do longa. As cenas ao ar livre foram quase
todas filmadas em dias nublados ou debaixo de chuva, o que passa uma sensação
de tristeza e desamparo.
Por mais que a investigação prenda a atenção, o filme se
tornar irregular por perder tempo nos conflitos familiares da protagonista,
inclusive deixando sem explicação sua terrível relação com a mãe que é mostrada
em flashbacks.
Aparentemente, as pontas soltas e a falta de explicação para esta situação podem ser ganchos para uma sequência.
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