O Fio da Inocência (Felicia’s Journey, Canadá / Inglaterra,
1999) – Nota 6,5
Direção – Atom Egoyan
Elenco – Bob Hoskins, Elaine Cassidy, Arsinée Khanjian, Peter
McDonald, Gerald McSorley.
No interior da Irlanda, ao avisar o namorado que está
grávida, a garota Felicia (Elaine Cassidy) descobre que o jovem está indo para
Londres em busca de emprego. Ele não deixa o novo endereço e diz que entrará em
contato logo. Humilhada pelo pai que não aceita a gravidez, Felicia decide
seguir para Londres em busca do namorado. Na cidade grande, ela cruza o caminho
de Joe Hilditch (Bob Hoskins), um chef administrador de uma empresa de cozinha
industrial. A aparente bondade do sujeito esconde um perigoso segredo.
Este filme dirigido pelo egípcio Atom Egoyan começa como uma drama e na metade final se transforma num suspense no mínimo estranho. A ingênua personagem de Elaine Cassidy é manipulada pelo esquisito Bob Hoskins, que vê na garota uma semelhança com sua mãe (Arsinée Khanjian), que era uma famosa chef de cozinha na tv. As cenas em que o personagem de Hoskins assiste as fitas da mãe e vê a si próprio como criança são de uma tristeza enorme, sequências patéticas para um adulto. No meio de toda esta mistura, ainda surge a questão religiosa na parte final através de uma missionária maluca.
A carreira de Egoyan é irregular, considero como seu melhor filme o recente “MemóriasSecretas”, ótimo longa protagonizado pelos veteranos Christopher Plummer, Martin Landau e Bruno Ganz. Este "O Fio da Inocência" é estranho e no máximo razoável.
Este filme dirigido pelo egípcio Atom Egoyan começa como uma drama e na metade final se transforma num suspense no mínimo estranho. A ingênua personagem de Elaine Cassidy é manipulada pelo esquisito Bob Hoskins, que vê na garota uma semelhança com sua mãe (Arsinée Khanjian), que era uma famosa chef de cozinha na tv. As cenas em que o personagem de Hoskins assiste as fitas da mãe e vê a si próprio como criança são de uma tristeza enorme, sequências patéticas para um adulto. No meio de toda esta mistura, ainda surge a questão religiosa na parte final através de uma missionária maluca.
A carreira de Egoyan é irregular, considero como seu melhor filme o recente “MemóriasSecretas”, ótimo longa protagonizado pelos veteranos Christopher Plummer, Martin Landau e Bruno Ganz. Este "O Fio da Inocência" é estranho e no máximo razoável.
Violento e
Profano (Nil by Mouth, Inglaterra / França, 1997) – Nota 6,5
Direção –
Gary Oldman
Elenco –
Ray Winstone, Kathy Burke, Charlie Creed Miles, Laila Morse, Jamie Foreman.
Único filme
dirigido pelo ator Gary Oldman, este longa foca na vida de uma família de
classe baixa que vive em Londres em meio as drogas, a bebida e a violência. Oldman
se baseou na sua própria experiência de vida para contar esta trágica história.
O protagonista é o violento Raymond (Ray Winstone), que vive com a esposa
grávida (Kathy Burke), o cunhado drogado (Charlie Creed Miles) e sua sogra
(Laila Morse). Não existe espaço para amor, afeto ou amizade, as relações são
cruas.
O roteiro escrito por Oldman retrata um mundo sem perspectivas, onde a
bebida e as drogas são os escapes para as frustrações, chegando até o momento
em que a violência explode em algumas cenas cruéis. Até mesmo a forma de falar
é peculiar. Ouvimos um inglês repleto de palavrões e gírias, parecendo uma
língua diferente.
É um filme triste sobre uma realidade cruel.
2 comentários:
Gary Oldman tem cara de desajustado sempre.
Nem gosto dele por isso.
Mas é uma história cruel mas real.
Merece ser assistida.
Liliane - Gary Oldman se inspirou em sua própria história de vida.
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