Um Fim de Semana Diferente (The Confirmation, Canadá, 2016)
– Nota 7
Direção – Bob Nelson
Elenco – Clive Owen, Jaeden Lieberher, Maria Bello, Robertr
Forster, Tim Blake Nelson, Matthew Modine, Patton Oswalt, Stephen Tobolowsky,
Spencer Drever, Michael Eklund, Ryan Robbins.
Em uma pequena cidade, Walt (Clive Owen) é um pai divorciado
que passa por uma crise financeira e luta para não voltar a beber. Durante um
final de semana, Walt se torna o responsável por cuidar do filho Anthony
(Jaeden Lieberher), enquanto sua ex-esposa (Maria Bello) viajará com o novo
marido. O roubo de uma caixa de ferramentas é o estopim para pai e filho
iniciarem uma espécie de investigação que fortalecerá a relação entre eles.
O roteiro explora com simpatia o clichê do pai irresponsável que tenta se regenerar, mesmo arrastando o filho para um fim de semana com algumas confusões. O que transforma o longa em algo interessante são a relação entre pai e filho e as interpretações da dupla principal. Clive Owen varia entre momentos patéticos, alguns sérios e outros engraçados, enquanto o garotinho Jaeden Lieberher vive um personagem parecido com seu trabalho em “Um Santo Vizinho”, demonstrando a mesma espontaneidade e simpatia, principalmente nas cenas envolvendo a igreja e os dogmas religiosos.
É um filme pequeno, com cara de independente e que deixa uma boa sensação ao final.
O roteiro explora com simpatia o clichê do pai irresponsável que tenta se regenerar, mesmo arrastando o filho para um fim de semana com algumas confusões. O que transforma o longa em algo interessante são a relação entre pai e filho e as interpretações da dupla principal. Clive Owen varia entre momentos patéticos, alguns sérios e outros engraçados, enquanto o garotinho Jaeden Lieberher vive um personagem parecido com seu trabalho em “Um Santo Vizinho”, demonstrando a mesma espontaneidade e simpatia, principalmente nas cenas envolvendo a igreja e os dogmas religiosos.
É um filme pequeno, com cara de independente e que deixa uma boa sensação ao final.
Pais e Filhas (Fathers & Daughters, Itália / EUA, 2015)
– Nota 7
Direção – Gabriele Muccino
Elenco – Russell Crowe, Amanda Seyfried, Aaron Paul, Kylie
Rogers, Diane Kruger, Bruce Greenwood, Quvenzhané Wallis, Janet McTeer, Jane
Fonda, Octavia Spencer.
Nova York, 1988. Uma discussão dentro de um carro causa um
acidente fatal. O escritor Jake Davis (Russell Crowe) perde a esposa Carolyn
(Janet McTeer), precisa lidar com as sequelas do acidente, além de ficar
sozinho com a filha de cinco anos Katie (Kylie Rogers). Jake passa a sofrer de
perda de controle do corpo que resulta em convulsões. A partir daí, a trama se
divide em uma segunda narrativa que acompanha a adulta Katie (Amanda Seyfried) nos dias
atuais. Ela está se formando em psicologia e ajudando crianças com problemas,
mas por outro lado, ela mesma sofre com a dificuldade em criar laços afetivos.
O diretor italiano Gabriele Muccino é
especialista em dramas lacrimosos que exploram relacionamentos familiares
complicados, doenças e problemas financeiros. Todos estes quesitos são
encontrados neste longa, porém sem a mesma força de “À Procura da Felicidade”,
seu melhor trabalho até o momento.
A primeira narrativa que foca na infância da
garota Katie e os problemas que seu pai enfrenta são a parte mais interessante
do roteiro. Apesar das cenas em que o protagonista tem “ataques” serem
estranhas, a força da relação entre pai e filha é muito bem conduzida, assim
como a química entre Russell Crowe e a surpreendente garotinha Kylie Rogers. A
narrativa que segue os problemas temperamentais da personagem de Amanda
Seyfried não chega a convencer.
No geral é um drama mediano, que prende a
atenção, mas que logo é esquecido.
2 comentários:
Adoro esse estilo de filmes.
Filmes com histórias possíveis.
Um Santo vizinho já vi e gostei muito.
Liliane - São dois filmes simpáticos sobre relacionamentos familiares.
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