Nos Bastidores da Notícia (Broadcast News, EUA, 1987) – Nota
7
Direção – James L. Brooks
Elenco – William Hurt, Albert Brooks, Holly Hunter, Jack
Nicholson, Robert Prosky, Lois Chiles, Joan Cusack, Christian Clemenson.
Jane (Holly Hunter) é uma produtora de tv que trabalha em um
programa de notícias. Aaron (Albert Brooks) é o repórter investigativo. Os dois
são muito amigos e acreditam no jornalismo com seriedade.
Quando o canal
contrata Tom (William Hurt) para ser o âncora do jornal local em Washington,
tudo muda na relação entre os dois. Apesar de ter experiência como apresentador
de tv, Tom sequer é jornalista. Ele mesmo confessa que conseguiu o emprego e a
carreira por causa da apresentação pessoal. A atração que Jane passa a sentir
por Tom, se transforma em uma batalha entre seus princípios e seu coração.
Este
longa foi lançado na época com grande expectativa, pois seria o primeiro
trabalho de James L. Brooks após o grande sucesso de “Laços de Ternura”, que
marcou sua estreia como diretor. O resultado acaba ficando no meio do caminho
entre um drama romântico e uma crítica as mudanças que o jornalismo começava a
enfrentar na época.
O diferencial no triângulo entre os protagonistas são as
neuroses que cada personagem carrega, valorizadas pelas boas interpretações. Na
minha opinião, o ponto mais interessante é a forma como o jornalismo estava se transformando
em entretenimento, colocando a notícia como detalhe e focando nos dramas rasos
e nas aparências. O personagem de William Hurt personificava uma nova era que
transformaria o jornalista puro em algo coadjuvante.
Na parte final, o roteiro ainda
faz uma crítica sobre como o ser humano é descartável no mercado de trabalho,
outro fato que começava a virar rotina nos anos oitenta e que hoje infelizmente é algo comum.
É um filme mais
interessante pelas entrelinhas do roteiro do que como cinema.
6 comentários:
Não lembro se vi esse filme.
E talvez até encontre no OldFlix.
Ainda não vi desencanto que vc disse ter no Youtube.
As conexões estão lentas e para vê o seriado Crown, várias vezes, parava o filme.
Estou mudando de GVT(VIVO) para NET(CLARO) que se apresenta com maior velocidade.
Vamos vê.
Hugo, o elevador de serviço, no Edifício já é desligado há uns 15 anos, em torno das 21 h.
E também no elevador troquei por lâmpadas de LED.
Se a duração for maior, então, a economia será essa.
Mas as propagandas são enganosas. Diz que gastam menos.
faz tempo que vi. lembro que gostei muito. beijos, pedrita
Hugo vi ontem Desencanto.
E vi que aquele Canal do YouTube tem bons filmes.
Já me cadastrei para receber sempre que o sr. Conrado(responsável pelo canal) postar alguma coisa (acho).
Gostei do filme.
A personagem da atriz é muito dramática.
E tudo é visto e contado pela ótica dela.
O marido, Fred, nem em casa, tira o palitó. Observou isso?
Devia ser costumo da época.
Liliane - Desencanto é um belíssimo filme. A escolha de narrar a história pela ótica da esposa era algo não muito comum na época. O marido dela era um tipo de patriarca antigo. Realmente ele fica vestido como se fosse a algum evento durante todo o filme.
Pedrita - É um verdadeiro clássico.
Postar um comentário