13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi (13 Hours: The
Secret Soldiers of Benghazi, EUA, 2016) – Nota 8
Direção – Michael Bay
Elenco – John Krasinski, James Badge Dale, Pablo Schreiber,
David Denman, Dominic Fumusa, Max Martini, David Costabile, Alexia Barlier,
Peyman Moaadi, Matt Letscher, Tony Stephens, Demetrius Grosse, David Giuntoli.
Em 2012, após a queda do ditador Muammar Kadafi, o governo
americano criou uma base secreta da CIA em Benghazi e outra em Tripoli na
Líbia.
A aliança com um dos grupos paramilitares que lutam no país é utilizada
como segurança da base em Benghazi, com o apoio de uma equipe de ex-soldados
que trabalha de forma clandestina no país.
Alguns dias antes do aniversário de
11 de Setembro, a casa do embaixador americano que fica próxima da base é
atacada por um grupo rebelde, que em seguida prepara também um ataque ao
esconderijo da CIA.
A história real deste conflito veio à tona junto com a disputa eleitoral americana, pois na época do ataque a Secretária de Defesa era
Hilary Clinton, que aparentemente se omitiu da situação, deixando a bomba
explodir no colo dos soldados que defendiam a base.
Deixando de lado a questão política e analisando como cinema de entretenimento, o filme é um dos grandes
acertos da carreira do contestado Michael Bay. Muitos críticos viram a cara só
de ver o nome do diretor, o que eu não concordo. Bay errou a mão em exageros
como “Pearl Harbor” e “Os Bad Boys II”, mas por outro lado, trabalhos como “A
Rocha” e o primeiro “Os Bad Boys” são sensacionais como filmes de ação.
Neste
novo trabalho, Bay consegue equilibrar as cenas de ação grandiosas com a trama
política, lógico que sem se aprofundar, pois o foco do diretor é o
divertimento. Faço uma comparação com o sensacional “Falcão Negro em Perigo”,
que por acaso é citado em um diálogo no longa e que por ter sido dirigido por
Ridley Scott é considerado um filmaço de ação.
É um filme indicado para quem
não tem preconceitos com nome de diretor e quer apenas duas horas e meia de
ação quase ininterrupta.
5 comentários:
Em pleno acordo. Digo que é um dos melhores filmes que vi lançados nos EUA este ano.
Cumps.
Surpreso que um filme de Bay esteja em alto nível para uma avaliação. Curioso.
Abraço.
E vc deu nota 8.
Deve ser bom.
Sempre anoto algumas de suas indicações porque acho que um dia vou encontrar para vê.
Assisti no Netflix, Suite Francesa com Kristin Scott Thomas e Michelle Williams
Você dar nota 8 não é mesmo comum rs. Fiquei ainda mais curiosa em relação ao filme que já estava na minha lista. Michael Bay é mesmo problemático, principalmente com seus Transformers, mas tem talento, "Sem Dor, Sem Ganho" mesmo me surpreendeu.
bjs
Gustavo - É um belo filme de ação, com uma história forte.
Rodrigo - Michael Bay acertou a mão desta vez, deixando os exageros de lado.
Liliane - É indicado para quem gosta de ação.
Amanda - Não sou tão exigente assim...rs. Ótima citação. A franquia "Transformers" é mais game do que cinema, enquanto "Sem Dor, Sem Ganho" foi uma surpresa positiva.
Abraço
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