Direção – Vincent Ward
Elenco –
Bruce Lyons, Chris Haywood, Hamish McFarlane.
No século XIV na região da Cumbria (onde hoje é a
Inglaterra), um pequeno povoado de mineradores sofre com a provável chegada da
Peste Negra que assola toda a Europa. Um dos mineradores é Connor (Bruce
Lyons), que foi enviado para analisar o alcance da doença e voltou rapidamente
dizendo que ela está próxima.
O desespero das pessoas faz com que acreditem nas
visões do garoto Griffin (Hamish McFarlane), o irmão mais novo de Connor, que
diz que a única saída para salvar o povoado da doença é cavar um túnel numa
caverna que levará até uma cidade do outro lado do mundo. Griffin diz ainda que
será necessário fincar uma cruz no topo de uma determinada igreja. Os
mineradores aceitam cavar o túnel e para surpresa eles chegam em Auckland na
Nova Zelândia em pleno século XX.
A grande sacada do roteiro do próprio diretor
Vincent Ward é mostrar as reações dos homens medievais frente ao mundo atual,
tendo de enfrentar automóveis, pessoas e até um submarino para chegar ao
objetivo, em situações que misturam drama, ficção e comédia.
A produção de
baixo orçamento não atrapalha a criatividade do diretor, que provavelmente teve
carta branca para criar as curiosas sequências e incluir ainda pitadas de
religião, viagem no tempo e uma narrativa diferente, quase poética em algumas
sequências.
Vale destacar a interpretação de Hamish McFarlane como o estranho
garoto profeta, ator que não fez carreira.
O longa se transformou em sucesso
cult na época e fez o diretor Ward ser contratado para dirigir “Alien³”, porém
ele acabou substituído por David Fincher e os novos roteiristas apenas usaram
sua história como base para desenvolver o roteiro.
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