Ace Ventura – Um Detetive Diferente (Ace Ventura, EUA, 1994)
– Nota 6
Direção –
Tom Shadyac
Elenco –
Jim Carrey, Sean Young, Courteney Cox, Tone Loc, Dan Marino, Noble Willingham,
Troy Evans, Udo Kier.
Em Miami, o maluco detetive Ace Ventura (Jim Carre) é
especialista em casos envolvendo animais. Seu escritório é uma bagunça
completa, com o local repleto de animais. Quando o golfinho mascote da equipe
de futebol americano Miami Dolphins é sequestrado, Ace Ventura é contratado
para investigar o caso.
Este longa, junto com “O Máskara” e “Débi & Lóide”,
todos lançados em 1994, transformaram o desconhecido Jim Carrey em astro. Dos
três este é o menos engraçado, tendo algumas boas piadas com animais e também
sobre futebol americano, principalmente com o famoso jogador Dan Marino que
participa do filme, em compensação outras piadas não funcionam tão bem, como as
sequências em Jim Carrey resolve falar pelo traseiro. O sucesso deste filme
gerou uma continuação no ano seguinte, com a trama levando o personagem de
Carey para África, porém este eu não conferi.
Debi & Lóide – Dois Idiotas em Apuros (Dumb &
Dumber, EUA, 1994) – Nota 7
Direção –
Bobby & Peter Farrelly
Elenco –
Jim Carrey, Jeff Daniels, Lauren Holly, Mike Starr, Teri Garr.
Lloyd (Jim Carrey) é um motorista de limousine que se
apaixona por um garota que levou ao aeroporto. A garota deixou um mala no local
e Lloyd a pega para tentar devolver, porém não sabe que o conteúdo da maleta é
um grande quantia em dinheiro para pagamento de um resgate. Lloyd se junta ao
amigo Harry (Jeff Daniels) para viajar a Aspen no Colorado, onde ele acredita
que encontrará a garota, sem perceber que estão sendo perseguidos pelos
sequestradores.
Politicamente incorreto até a medula, o longa está repleto de
sequências absurdas, muitas engraçadas e outras escatológicas. O resultado foi
um grande sucesso nos cinemas e a sensação de que os irmãos Farrelly teriam um
bela carreira, o que não ocorreu. Eles ainda fizeram o engraçado “Quem Vai
Ficar com Mary?”, porém foi um oásis em meio a vários filmes ruins. O destaque
é a dupla principal, que criam personagens idiotas e hilariantes.
O Máskara (The Mask, EUA, 1994) – Nota 7
Direção –
Chuck Russell
Elenco –
Jim Carrey, Peter Riegert, Peter Greene, Amy Yasbeck, Cameron Diaz.
Stanley Ipkiss (Jim Carrey) é um tímido funcionário de banco
que após um péssimo dia resolve passear pela praia e encontra uma estranha
máscara. Curioso, Stanley coloca a máscara e por magia se transforma numa
estranha criatura de rosto verde. Além da parte física, Stanley perde a timidez
e se transforma uma galanteador que conquista a bela Tina (Cameron Diaz) após dar
um show na pista dança de um famoso clube. O problema maior é que a garota é
namorada de um mafioso (Peter Riegert) que fica interessado na máscara.
Grande
sucesso nos cinemas, esta comédia agitada tem como ponto principal a perfomance
acrobática de Jim Carrey, que abusa das habituais caretas e de talento corporal,
além dos divertidos efeitos especiais. Como curiosidades, este trabalho foi a
estreia no cinema de Cameron Diaz, que era modelo profissional, além disso
filme gerou uma péssima continuação estrelada por Jamie Kennedy chamada “O
Filho do Máskara”.
O Mentiroso (Liar Liar, EUA, 1997) – Nota 6,5
Direção – Tom Shadyac
Elenco –
Jim Carrey, Maura Tierney, Justin Cooper, Jennifer Tilly, Swoosie Kurtz, Jason
Bernard, Cary Elwes, Amanda Donohoe, Mitchell Ryan, Randall “Tex” Cobb, Cheri
Oteri, Eric Pierpoint.
O advogado Fletcher Reede (Jim Carrey) é um mentiroso
contumaz, tanto para seus clientes, como para a família. No aniversário do
filho Max (Justin Cooper), ao apagar as velinhas o garoto deseja que o pai não
minta pelo menos por um dia inteiro. Num passe de mágica, Fletcher não consegue
mentir e passar a dizer todo o tipo de verdade na cara das pessoas, por mais
constrangedoras que sejam, culminando no julgamento de uma esposa (Jennifer
Tilly) que deseja tirar todo o dinheiro do marido, mas acaba atrapalhada pela
sincerada de Fletcher, seu advogado.
Após o fracasso merecido de “O Pentelho”,
Jim Carrey voltou as comédias rasgadas e acertou a mão com esta trama simples e
engraçada. Mesmo irregular em alguns momentos, com praticamente a mesma piada durante todo o filme, o resultado é uma boa sessão da
tarde.
Eu, Eu Mesmo e Irene (Me,
Myself & Irene, EUA, 2000) – Nota 5,5
Direção – Bobby & Peter Farrelly
Elenco – Jim Carrey, Renee Zellweger, Chris
Cooper, Robert Forster, Richard Jenkins, Anthony Anderson, Mongo Bronwlee,
Jerod Mixon, Michael Bowman, Traylor Howard, Tony Cox, Daniel Greene.
O policial rodoviário Charlie
(Jim Carrey) se casa com Layla (Traylor Howard), que acaba traindo o pobre
coitado com o motorista da limousine de seu casamento (o anão Tony Cox) e após
ter três filhos do amante, abandona as crianças e o marido traído. Charlie é um
sujeito que não é respeitado por ninguém, mas após engolir tantos desaforos cria uma segunda personalidade, o fanfarrão Hank, que inicia uma grande
confusão quando foge com a atrapalhada Irene (Renee Zellweger), que está sendo
perseguida por agentes corruptos (Chris Cooper e Richard Jenkins) a mando de
seu ex-namorado bandido.
Não gosto do humor dos Irmãos Farrelly, com exceção de
“Quem Vai Fica com Mary?” e “Débi & Lóide”, os demais filmes que conferi
não me agradaram e este por sinal é completamente idiota e sem sentido, o
roteiro é um amontoado de cenas que deveriam ser engraçadas, mas que apelam
para a escatologia apenas. O filme tem como destaque apenas a interpretação
física de Jim Carrey, que no auge da forma tem como melhores cenas aquelas em
que necessita usar seu corpo em contorcionismos e caretas, fora isso é um
desperdício de tempo e de talento dos bons coadjuvantes Chris Cooper, Richard
Jenkins e Renee Zellweger que mereciam um filme melhor.