Direção – Marcos Paulo
Elenco – Milhem Cortaz, Eriberto Leão, Hermila Guedes, Lima
Duarte, Giulia Gam, Tonico Pereira, Gero Camilo, Vinícius de Oliveira, Heitor
Martinez, Cadu Fávero, Juliano Cazarré, Créo Kellab, Cássio Gabus Mendes,
Antonio Abujamra, Milton Gonçalves, Daniel Filho.
Em 2005, o asssalto ao Banco Central em Fortaleza foi o
maior e mais ousado cometido em nosso país. Um grupo de criminosos cavou um
túnel de quase cem metros até o cofre do banco e roubou 164 mihões. Esta
história que tinha tudo para render um grande filme, resultou num longa
confuso, repleto de diálogos infantis e personagens pessimamente desenvovidos.
A trama começa com Barão (Mihem Cortaz) fazendo sexo com a sensual Carla (Hermila
Guedes) numa cena estranha pontuada por um rock pesado. Em seguida, Barão e sua
amante passam a montar o grupo para o assalto. O malandro Mineiro (Eriberto
Leão), o especialista em túneis conhecido como Tatu (Gero Camilo), o
ex-policial Léo (Heitor Martinez) e o engenheiro Doutor (Tonico Pereira) são os
principais elementos do bando de onze pessoas.
A partir daí a trama se divide
em duas narrativas: Na primeira temos o grupo planejando e executando o assalto
e na segunda a ação da polícia para descobrir quem são os responsáveis,
entrecortada com os interrogatórios dos bandidos que foram presos.
Apenas o
túnel, a quantidade de dinheiro e a fraca sequência da perseguição carreta
aconteceram, o restante da ação apesar de ser baseada num livro do roteirista
Renê Belmonte, passa longe da realidade. Um grupo muito maior de pessoas
participou do crime e os bandidos retratados, assim como o estilo da narrativa,
foram escolhidos com o intuito de seguir a fórmula dos filmes americanos do
gênero, porém o que acabou sendo copiado foram os piores clichês, somados a
total falta de emoção ou de alguma sequência de impacto. Até mesmo a ação da
polícia é ridícula, mostrando apenas um delegado (Lima Duarte) e uma investigadora
(Giulia Gam péssima como policial) para investigar um crime gigantesco.
Fica
claro que do diretor Marcos Paulo caiu na armadilha dos profissionais que
trabalham em novela quando se arriscam no cinema, principalmente aqueles que
tem o estigma da Globo no currículo e a produção da emissora por trás,
resultando num trabalho em que o marketing e a aparência escondem um filme
ordinário.
4 comentários:
Esse filme tem cara de ser bem ordinário mesmo. Não tenho a minima vontade de ver...
Pra mim, esse foi um dos piores filmes do ano passado. Até escrevi sobre ele na época do lançamento.
Direção e roteiro ruins, um elenco sem nem um pingo de carisma, enrolados numa tentativa de fazer algo hollywoodiano (como tu comentou).
Horrível.
Abraço,
Thomás
http://brazilianmovieguy.blogspot.com.br/
Foi bastante criticado, mas eu gostei. O cinema brasileiro também pode fazer filmes de ação.
Alan - Infelizmente o filme teve muito mais marketing que qualidade.
Thomás - Desperdiçaram uma ótima premissa.
Gilberto - O filme ficou muito abaixo do que era esperado.
Abraço
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