Direção – Costa Gavras
Elenco – Ulrich Tukur, Mathieu Kassovitz, Ulrich Muhe,
Michel Duchaussoy, Ion Caramitru, Sebastian Koch, Marcel Iures, Friedrich Von
Thun.
Durante a 2º Guerra Mundial, o químico e oficial da S. S.
Kurt Gerstein (Ulrich Tukur) trabalha no departamento de higienização
responsável pela purificação da água que os soldados levam para a guerra. Mesmo
fazendo parte do exército nazista, Gerstein é um católico praticante que não
compactua com a maioria das atitudes do partido.
Quando ele é “convidado” por
um oficial superior (Ulrich Muhe) a conhecer um campo de concentração na
Polônia, Gerstein fica chocado ao descobrir que os judeus estão sendo
assassinados nas câmaras de gás e para piorar a situação, ele é obrigado a utilizar seus conhecimentos químicos
para participar da chamada “Solução Final”. Mesmo sozinho, Gerstein resolve
fazer o que for possível para atrapalhar as execuções.
Ele procura também um
representante do Vaticano na Alemanha para contar o que viu, com o intuito da
informação chegar ao Papa, mas acaba sendo praticamente expulso pelo Cardeal,
porém um jovem padre jesuíta (Mathieu Kassovitz) acredita em sua história e decide
tomar partido na luta para mostrar ao mundo o que os nazistas estavam fazendo.
Este drama de guerra baseado numa história real, é mais um ótimo filme do
diretor grego Costa Gavras (“Missing – O Desaparecido”, “Estado de Sítio”),
especialista em escancarar a hipocrisia das instituições, dos governos e neste
caso da Igreja Católica em relação aos crimes nazistas.
Aqui sobram críticas para
todos os lados, para a burguesia alemã que fechou os olhos para a perseguição
contra os judeus, para o governo americano que não teve interesse algum em
tentar resolver a situação, já que tinha como prioridade vencer a guerra a
qualquer custo e principalmente para a Igreja Católica, que além de se calar,
ainda negociou com os nazistas e ajudou seus oficiais a fugirem da Europa após
a guerra.
O filme gerou muita polêmica na época, principalmente na Europa, em
razão do tema espinhoso e do cartaz que colocava a palavra amém no centro de
uma suástica.
Como curiosidade, em 2006 os atores Ulrich Tukur, Ulrich Muher e
Sebastian Koch protagonizaram o ótimo drama sobre a polícia secreta da Alemanha
Oriental chamado “A Vida dos Outros”.
5 comentários:
Grande Hugo, Como vai Palmeirense?
Nunca tinha ouvido falar nesse filme, percebe-se que trata-se de um ótimo filme, baseado em fatos reais o torna melhor ainda, vou procura-lo pois gosto muito de filmes sobre a segunda grande guerra,
Parabens pelo ótimo texto e por nos trazer esses filmes menos comerciais que muitas das vezes deixamos de assistir simplesmente por falta de informações...
Ótimo Post
Grande Hugo, Como vai Palmeirense?
Nunca tinha ouvido falar nesse filme, percebe-se que trata-se de um ótimo filme, baseado em fatos reais o torna melhor ainda, vou procura-lo pois gosto muito de filmes sobre a segunda grande guerra,
Parabens pelo ótimo texto e por nos trazer esses filmes menos comerciais que muitas das vezes deixamos de assistir simplesmente por falta de informações...
Ótimo Post
Fabiane - Valeu pelo convite, visitarei seu blog para ler sobre as regras.
Jefferson - Eu procuro diversificar, assistir e escrever sobre filmes de diferentes épocas.
Abraço
é incrivelmente indigesto. fé, que fé? monstros.
Pedrita - É um filme que mostra claramente que a fé é bem diferente da religião. A fé é algo muito mais pessoal, enquanto a religião engloba hierarquia, negócios e política.
Bjos
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