domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Cor de um Crime

A Cor de um Crime (Freedomland, EUA, 2006) – Nota 7,5
Direção – Joe Roth
Elenco – Samuel L. Jackson, Julianne Moore, Edie Falco, Ron Eldard, William Forsythe, Aunjanue Ellies, Anthony Mackie, LaTanya Richardson Jackson, Clarke Peters, Peter Friedman, Domenick Lombardozzi, Aasif Mandvi, Philip Bosco, Fly Williams III, Portia.

Nova Jersey, 1999, nos arredores de um conjunto residencial de classe baixa, onde a maioria dos moradores é de origem negra, Brenda Martin (Julianne Moore) alega que seu carro fora roubado por um jovem negro e que seu filho de seis anos estaria dormindo no banco traseiro. 

Com as mãos ensangüentadas e confusa, Brenda confirma a história para o detetive Lorenzo Council (Samuel L. Jackson), sujeito que conhece todos os moradores, sendo uma espécie de protetor do local. A situação fica ainda mais complicada, porque Brenda tem um irmão policial, o valentão Danny Martin (Ron Eldard), que vê o caso como algo pessoal e consegue fazer com que seu chefe crie um cerco no local, proibindo os moradores de entrar e sair enquanto a criança não for encontrada, revoltando a população e podendo causar um sério conflito racial. 

O longa é baseado numa história real e tem uma interessante premissa, que cria suspense em relação ao desaparecimento da criança, dúvida sobre a veracidade da história contada pela personagem de Julianne Moore e o iminente conflito racial, porém o desenrolar da trama é irregular, principalmente a parte final, deixando a impressão de que o resultado poderia ser melhor, mesmo que o filme esteja longe de ser ruim, graças também aos bons de desempenhos de Samuel L. Jackson e Julianne Moore.

2 comentários:

Maxwell Soares disse...

Olá, Hugo. Na verdade não gosto muito do Samuel L. Jackson. Dos filmes que já com ele não tiveram em mim tanta repercussão. Mas, confesso que gostei do teu texto. Um abraço, companheiro. Seguindo...

Hugo disse...

Dan - Obrigado pelo selo, visitarei seu blog em seguida.

Maxwell - Samuel L. Jackson é um bom ator, seu erro é aceitar trabalhar em muitos filmes, o que aumenta a margem de filmes e papéis ruins.

Abraço