Direção – Steven Soderbergh
Elenco – Benicio Del Toro, Demian Bichir, Santiago Cabrera,
Catalina Sandino Moreno, Jsu Garcia, Rodrigo Santoro, Julia Ormond, Yul
Vazquez, Jorge Perugorria, Victor Rasuk.
O diretor Steven Soderbergh e o astro Benicio Del Toro se
uniram para adaptar o livro de memórias do mito Ernesto “Che” Guevara para o
cinema e o resultado foi dividido em dois filmes.
Esta primeira parte foca
basicamente a revolução liderada por Fidel Castro (Demian Bichir) para
derrubada do governo de Fulgêncio Batista em Cuba, mostrada pelos olhos e
co-liderança de Che (Benicio Del Toro).
A história começa em 1956 no México,
quando o então médico Che é apresentado ao exilado cubano Fidel Castro em uma
pequena reunião com outros cubanos, onde a idéia seria planejar o início de uma
revolução. Pouco tempo depois tempo um grupo segue do México para Cuba
clandestinamente utilizando um barco e se instala no meio da floresta num local
chamado Sierra Maestra, onde iniciam um treinamento junto com outros cubanos
que são contra o governo de Batista. Em menos de três anos aquele grupo se
transforma num exército, com adesão de muitos camponeses e aos
poucos vão tomando cidade por cidade, até chegar em Havana.
Como o filme é
baseado nas memórias do próprio Che, fica clara a simpatia dos envolvidos com o
personagem, mas mesmo assim o roteiro não deixa de mostrar o lado violento do
mito, que matou muitos soldados na luta e inclusive rebeldes desertores, tudo
em nome da revolução.
A caracterização de Fidel deixa claro a força do homem,
que é mostrado como um líder que via na luta armada a única chance de derrubar
o governo e libertar o povo cubano, pena que ele mesmo quando chegou ao poder,
não foi capaz de instalar uma democracia no país.
4 comentários:
Particularmente gosto mais do filme Diarios de Motocicleta, onde mostra a construção do carater revolucionario de Che Guevara dotado de sensibilidade e consciencia. Ainda mais por sua abordagem suave e hilaria de sua cruzada de descoberta pela America junto ao seu fiel amigo Alberto Granado.
Abraço
Gosto dessa primeira parte tb, apesar de ter um ritmo um pouco lento q incomoda um pouco, quero ver a parte 2, q me desanimou um pouco por causa das criticas ruins.
Marcelo - Também gosto de "Diários da Motocicleta", um belo filme, porém acredito que a construção do personagem no filme de Sodebergh esteja mais próxima da realidade, de quem realmente foi Che.
Celo - Também não assisti a parte II ainda, mas mesmo com as críticas ruins pretendo conferir. A história do personagem já vale a sessão.
Abraço
Dos dois, este é o melhor, sem dúvida. São dois filmes um bocado diferentes mas que acabam por se complementar. E vale bem a pena vê-los. Benicio Del Toro encarna como ninguém o Che revolucionário.
Abraço
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