Direção –
Bent Hamer
Elenco –
Matt Dillon, Lili Taylor, Marisa Tomei, Fisher Stevens, Didier Flamand, Adrienne
Shelly, Karen Young.
Henry “Hank” Chinaski (Matt Dillon) escreve pequenos contos
e os envia sempre para o mesmo editor ficando a espera de uma resposta. Neste
meio tempo ele passa por vários empregos vagabundos, se relaciona com duas
mulheres, a prostituta Laura (Marisa Tomei) e a complicada Jan (Lili Taylor),
com quem divide a cama, os cigarros e as garrafas de bebida.
O filme é uma
adaptação de vários contos do escritor maldito Charles Bukowski (que já teve
adaptado para o cinema “Barfly – Condenados pelo Vício” com Mickey Rourke) e
que utiliza em grande parte de sua obra o personagem Henry Chinaski como seu
alter ego, um escritor e também bêbado profissional.
A transposição para o
cinema acerta no clima criado pelo roteiro do próprio diretor, o noruguês Bent
Hamer, que capta bem os quartos de motéis, bares e inferninhos por onde
Chinaski vive. O ritmo lento casa perfeitamente com a interpretação de Matt
Dillon, que cria um sujeito que se interessa apenas por sexo, bebidas e suas
anotações, o resto nada vale no mundo criado por ele mesmo.
Não é um filme para
o espectador comum, pois ele não dá respostas, nem mesmo mostra culpa, remorso
ou tenta criar alguma reviravolta, sendo apenas uma viagem pela vida de alguém
que não está nem aí com a sociedade.
2 comentários:
pareceu um filme meio confuso, não assisti. Gostei do layout novo, ficou bem legal! Abs
Celo - É um filme diferente que deve agradar as leitores do escritor Charles Bukowski.
Abraço
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