Direção – Martin Davidson
Elenco –
Tom Berenger, Michael Paré, Joe Pantoliano, Matthew Laurance, Helen Schneider,
David Wilson, Michael “Tunes” Antunes, Ellen Barkin.
Em 1964, Eddie Wilson (Michael Paré) e sua banda The
Cruisers faziam grande sucesso quando misteriosamente ele se mata jogando o
carro no mar. Como seu corpo nunca foi encontrado, surgiu o rumor de que ele
estaria vivo e quase vinte anos depois, uma jornalista (Ellen Barkin) resolve
investigar o caso entrevistando os membros da banda, além de ter interesse em
encontrar as fitas da gravação de um disco inédito do grupo.Por sinal, a casa
dos integrantes do grupo são reviradas por alguém à procura das fitas que estão
desaparecidas.
Estes fatos despertam nostalgia e curiosidade em Frank Ridgeway
(Tom Berenger) que era o tecladista e também o responsável pelas letras das
músicas da banda, que resolve procurar os outros integrantes para relembrar o
passado e descobrir quem deseja encontrar a fitas.
Este quase esquecido longa
sobre o mundo da música pré-MTV, é uma interessante visão do sucesso e queda de
uma banda, além de mostrar todos os ingredientes que cercam o mundo do rock.
Temos o vocalista temperamental, o cérebro das composições que nunca é
reconhecido, o sujeito que vinte anos depois ainda toca as mesmas músicas
tentando manter o sucesso, a namorada do vocalista e o empresário
ambicioso, misturado com as brigas, intrigas e até drogas, mesmo que estes
últimos temas sejam tocados superficialmente.
O fato curioso e até estranho,
mas que não atrapalha a trama que é mostrada em paralelo nos anos sessenta e oitenta,
é ver Tom Berenger interpretar um sujeito mais novo que Michael Paré, mesmo
tendo quase dez anos a mais na vida real.
Por sinal, Michael Paré que ainda
estrelou o bom “Ruas de Fogo” de Walter Hill, não emplacou na carreira e se
tornou apenas astro de produções de ação B. Mesmo assim em 1989, Paré retomou
ao personagem Eddie Wilson numa sequência deste longa.
2 comentários:
Uma pena que o Baré e o Berenger não deram certo. Eles eram bem interessantes.
O Falcão Maltês
Antonio - Berenger ainda teve outros bons momentos, como em "Platoon", agora Paré pouco fez de bom no cinema.
Abraço
Postar um comentário