sábado, 5 de novembro de 2011

Eddie, o Ídolo Pop

Eddie, o Ídolo Pop (Eddie and the Cruisers, EUA, 1983) – Nota 7
Direção – Martin Davidson
Elenco – Tom Berenger, Michael Paré, Joe Pantoliano, Matthew Laurance, Helen Schneider, David Wilson, Michael “Tunes” Antunes, Ellen Barkin.

Em 1964, Eddie Wilson (Michael Paré) e sua banda The Cruisers faziam grande sucesso quando misteriosamente ele se mata jogando o carro no mar. Como seu corpo nunca foi encontrado, surgiu o rumor de que ele estaria vivo e quase vinte anos depois, uma jornalista (Ellen Barkin) resolve investigar o caso entrevistando os membros da banda, além de ter interesse em encontrar as fitas da gravação de um disco inédito do grupo.Por sinal, a casa dos integrantes do grupo são reviradas por alguém à procura das fitas que estão desaparecidas. 

Estes fatos despertam nostalgia e curiosidade em Frank Ridgeway (Tom Berenger) que era o tecladista e também o responsável pelas letras das músicas da banda, que resolve procurar os outros integrantes para relembrar o passado e descobrir quem deseja encontrar a fitas. 

Este quase esquecido longa sobre o mundo da música pré-MTV, é uma interessante visão do sucesso e queda de uma banda, além de mostrar todos os ingredientes que cercam o mundo do rock. Temos o vocalista temperamental, o cérebro das composições que nunca é reconhecido, o sujeito que vinte anos depois ainda toca as mesmas músicas tentando manter o sucesso, a namorada do vocalista e o empresário ambicioso, misturado com as brigas, intrigas e até drogas, mesmo que estes últimos temas sejam tocados superficialmente. 

O fato curioso e até estranho, mas que não atrapalha a trama que é mostrada em paralelo nos anos sessenta e oitenta, é ver Tom Berenger interpretar um sujeito mais novo que Michael Paré, mesmo tendo quase dez anos a mais na vida real. 

Por sinal, Michael Paré que ainda estrelou o bom “Ruas de Fogo” de Walter Hill, não emplacou na carreira e se tornou apenas astro de produções de ação B. Mesmo assim em 1989, Paré retomou ao personagem Eddie Wilson numa sequência deste longa.  

2 comentários:

ANTONIO NAHUD disse...

Uma pena que o Baré e o Berenger não deram certo. Eles eram bem interessantes.

O Falcão Maltês

Hugo disse...

Antonio - Berenger ainda teve outros bons momentos, como em "Platoon", agora Paré pouco fez de bom no cinema.

Abraço