segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Caça às Bruxas

Caça às Bruxas (Season of the Witch, EUA, 2011) – Nota 6
Direção – Dominic Sena
Elenco – Nicolas Cage, Ron Perlman, Stephen Campbell Moore, Stephen Graham, Ulrich Thomsen, Claire Foy, Robert Sheehan, Christopher Lee, Brian F. O’Byrne.

Durante as Cruzadas, dois soldados do Vaticano, Behmen (Nicolas Cage) e Felson (Ron Perlman) abandonam a luta após um massacre contra mulheres e crianças. Após vagarem pela Europa, acabam sendo presos em uma cidade assolado pela peste negra. Antes de serem executados, recebem uma proposta do Cardeal (Christopher Lee) que está a beira da morte. Os dois devem levar uma jovem acusada de bruxaria (Clair Foy) para uma local nas montanhas onde monges deverão julgá-la. Os religiosos acreditam que ela trouxe a peste para a cidade. A dupla inicia a perigosa viagem junto com um padre (Stephen Campbell Moore), um soldado (Ulrich Thomsen) e um guia (Stephen Graham).

Apesar de ser outro filme estrelado por Nicolas Cage massacrado pela crítica, nem tudo se perde neste longa que mistura aventura e terror. Os pontos altos são o clima de suspense bem colocado em algumas sequências, principalmente nas cenas da floresta, o ótimo prólogo que deixava a impressão de ser um bom filme e a premissa interessante. 

O problema é que algumas coisas deixam a desejar, como a direção de Dominic Sena, que assim como em “60 Segundos’ e “A Senha: Swordfish”, acerta na parte técnica, mas comanda um desenrolar frouxo da história, utilizando um roteiro que não soube a explorar a boa premissa e personagens interessantes como o guia picareta de Stephen Graham, além de colocar na boca de Ron Perlman algumas falas engraçadinhas que destoam do conteúdo e da época em que a história se passa. 

O resultado é um filme que pode divertir numa sessão despretensiosa sem grandes exigências.

11 comentários:

Unknown disse...

É como vc disse, no maximo divertido, mas cumpre isso com certa competencia, mas o que realmente me incomodou foi o epilogo, a maneira como se resolve deixou muito a desejar.

sacolé disse...

Nem passou pela minha cabeça ver esse filme, após tantas críticas o menosprezando. Embora agora parece-me que o mesmo não é assim tão ruim, apenas despretensioso.

Amanda Aouad disse...

Vi tantas vezes esse trailer e sempre tive uma sensação de bomba, até que você começou a criar certa curiosidade em mim.

bjs

Gilberto Carlos disse...

Acho que o Nicolas Cage está trabalhando demais. Há um bom tempo parei de acompanhar sua carreira, já que ele não anda escolhendo muito bem seus papéis. Será que fui muito radical?

Hugo disse...

Celo - O climax utilizou todos os clichê possíveis.

Jack e Amanda - É apenas um passatempo que não se pode exigir muito.

Gilberto - Você tem razão quanto ao exagero de papéis. Fica claro que ele aceita qualquer papel, talvez falte um agente melhor para ajudar a filtrar roteiros de qualidade.

Abraço

Anônimo disse...

Achei um bom filme para se distrair, mas não é um dos melhores; e gostei muito do seu Blog!

Aceita parceria? com divulgação de ambos blogs? pode ser com troca de Banners ou troca de links divulgados pela lista de Blogs. Se caso você estiver interessado pode entrar em contado por Email: ffsmblog@hotmail.com ou pelo meu Blog: http://filmmakerands.blogspot.com/

Agradeço pela atenção :)

Hugo disse...

Anderson - Já estou linkando seu endereço aqui no blog.

Abraço

Anônimo disse...

Muito obrigado ^^ , já fiz o mesmo tbm :)

abraço.

Francisco Matheus (Filosofia de Filmes e Livros) disse...

O que me fez assistir o filme foi o fato de Nicolas Cage estar atuando nele (eu sou um "fanzasso" dele) e hoje eu defendo a qualidade do filme praticamente sozinho entre as pessoas que eu conheço, para elas o filme entreteu por alguns minutos de ação e suspense e depois "murchou", nada de muito empolgante. Que pena, dava realmente para os diretores terem aproveitado um pouca mais da história.

Francisco Matheus (Filosofia de Filmes & Livros) disse...

Mesmo assim ainda adorei a crítica feita contra a igreja católica.

Hugo disse...

Francisco - A base da história é muito boa, mas com certeza faltou um diretor melhor.

Abraço