Nunca Fale com Estranhos (Never Talk to Strangers, EUA / Canadá / Alemanha, 1995) – Nota 5
Direção –
Peter Hall
Elenco –
Rebecca De Mornay, Antonio Banderas, Dennis Miller, Len Cariou, Harry Dean
Stanton, Eugene Lipinski, Martha Burns, Beau Starr.
Sarah Taylor (Rebecca De Mornay) é uma psiquiatra que
precisa analisar se um sujeito condenado tem ou não problemas mentais. Durante
o processo, ela conhece em um mercado o enigmático Tony Ramirez (Antonio
Banderas), com quem se envolve rapidamente. Os problemas começam quando Sarah
acredita estar sendo perseguida, mas não sabe o porquê.
Fica difícil escrever
mais sobre esta confusa trama que tem um roteiro cheio de furos e onde alguns
personagens desaparecem sem explicação. Foi estranha a escolha do inglês Peter
Hall para direção, que na época já tinha sessenta e cinco anos e pouco filmes
no currículo, em sua maioria trabalhos para a tv. Foi por escolhas como
esta que Rebecca De Mornay nunca se firmou na carreira.
Medo (Fear, EUA, 1996) – Nota 5,5
Direção – James Foley
Elenco –
Mark Wahlberg, Reese Witherspoon, William Peterson, Alyssa Milano, Amy
Brenneman, Christopher Gray.
Em Seattle, a família Walker vive tranquilamente até que a
filha Nicole (Reese Whiterspoon) começa a namorar com David (Mark Wahlberg).
Aos poucos David se mostra violento e ameaça a paz do casal, fazendo com que o
pai Steve (William Petersen) e a mãe Laura (Amy Brenneman) fiquem perdidos sem saber como
ajudar a filha.
O diretor James Foley tem melhores filmes em seu currículo,
como “Caminhos Violentos” e “O Sucesso a Qualquer Preço”, sendo que aqui
entrega um suspense com roteiro previsível e cara filme para tv. Apesar do
elenco hoje famoso, Reese Whiterspoon que faz a mocinha apaixonada não se
destaca e Mark Wahlberg estava apenas começando na carreira, longe de ser o bom ator
que é hoje em dia.
O Observador (The Watcher, EUA, 2000) – Nota 5
Direção – Joe Charbanic
Elenco – James Spader, Keanu Reeves, Marisa Tomei, Ernie
Hudson, Chris Ellis.
O detetive Campbell (James Spader) deixou o psicopata
Griffin (Keanu Reeves) escapar e se culpa pelo fato. Uma segunda chance aparece
quando Griffin volta a atacar utilizando a mesma tática anterior. Ele tira
várias fotos de sua próxima vítima e envia ao detetive Campbell que tem pouco
tempo para localizar a pessoa antes dela ser assassinada. Campbell fica ainda
mais obcecado em prender o maluco quando este lhe envia fotos de sua terapeuta
(Marisa Tomei), que será seu próximo alvo.
A premissa é até interessante, porém
quase todo o restante do filme é equivocado. O roteiro é fraco e previsível, a
trilha sonora irritante e os bastidores foram confusos. A bagunça começou
porque Keanu Reeves assinou o contrato para estrelar o filme acreditando que
seria um trabalho independente de baixo orçamento e ajudaria a carreira de diretor do seu
amigo Joe Charbanic, porém o projeto foi vendido para a Universal,
que contratou atores com salários maiores que o de Reeves, que não pode rescindir
o contrato e por isso se negou a divulgar o filme. O resultado ficou claro nas
telas e manteve o diretor Charbanic no ostracismo, já que este acabou sendo seu
único filme.
Mata-me de Prazer (Killing me
Softly, EUA / Reino Unido, 2002) – Nota 5,5
Direção
– Chen Kaige
Elenco
– Heather Graham, Joseph Fiennes, Natascha McElhone, Ultich Thomsen, Ian Hart.
A jovem Alice (Heather Graham)
vive em Londres tranquilamente com o namorado, até que numa certa manhã cruza
com o enigmático alpinista Adam Tallis (Joseph Fiennes), com quem embarca numa
jornada de sexo durante alguns dias. Logo abandona o namorado e vai morar com o
sujeito, mesmo sabendo pouco sobre ele. Alice rapidamente é acolhida também pela
irmã de Adam, Deborah (Nastascha McElhone) e por seus amigos. Os problemas
começam quando Alice recebe cartas anônimas alertando para ela tomar cuidado
com Adam. Ela conta sobre as cartas para o namorado, mas acaba acreditando na
história contada por ele, inclusive aceitando se casar.
O diretor chinês Chen
Kaige estava em alta após o êxito do filme “Adeus Minha Concubina” e foi
convidado para dirigir este longa de suspense no ocidente. O resultado deixa
claro porque acabou sendo seu único filme do lado de cá do mundo. O roteiro
utiliza todos os clichês do gênero, como a mocinha delicada que se apaixona
pelo sujeito misterioso, a interpretação canastrona de Joseph Fiennes e a
reviravolta final que não é tão surpresa assim. Até mesmo as cenas quentes
prometidas no título são poucas, apesar de bem filmadas, tendo como destaque
a bela e desinibida Heather Graham.
3 comentários:
na sua maioria ruins mesmo, mas pelo menos NUNCA FALE COM ESTRANHOS tem a Rebeca bem sensual
Também adoro a Rebecca Demornay. Pena que ela está meio sumida ultimamente.
Celo - Só vale a sensualidade de Recebba De Mornay, porque o resto do filme é berm ruim.
Gilberto - A carreira dela teve um grande declínio.
Abraço
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