Flash Gordon (Flash Gordon, EUA/Inglaterra, 1980) – Nota 5
Direção – Mike Hodges
Elenco – Sam Jones, Melody Anderson, Max Von Sydow, Topol, Ornella Muti, Timothy Dalton, Brian Blessed, Mariangela Melato.
Ming (Max Von Sydow) é o imperador do planeta Mongo e tem a intenção de destruir a Terra. Por aqui, o jogador de futebol americano conhecido como Flash Gordon (Sam Jones) e sua namorada Dale Arden (Melody Anderson) sofrem um acidente de avião em virtude de um ataque de Ming e acabam se unindo ao Dr. Zarkov (o israelense Topol) para embarcar num foguete rumo a Mongo, com o intuito de impedir o imperador Ming de alcançar seu objetivo.
Esta adaptação dos quadrinhos de Alex Raymond fez muito barulho na época, com direito a álbum do grupo Queen dedicado ao filme e diversas quinquilharias de marketing, como álbum de figurinhas, porém como cinema deixa muita a desejar. A escolha do canastrão Sam Jones como protagonista foi um erro, além dos cenários coloridos e exagerados e as demais atuações bem caricatas. Não sei como ainda algum produtor não comprou os direitos para uma nova versão.
Trapalhões do Futuro (Slapstick (Of Another Kind), EUA, 1982) – Nota 2
Direção – Steven Paul
Elenco – Jerry Lewis, Madeline Kahn, Marty Feldman, Pat Morita, Samuel Fuller, Jim Backus, Merv Griffin.
Um casal (Jerry Lewis e Madeline Kahn) dão a luz a gêmeos (interpretados por eles mesmos), que separados são totalmente estúpidos e juntos demonstram uma grande inteligência. Na realidade, os filhos são ETs gerados sem o casal saiba. Fica difícil falar algo mais sobre este estranho filme baseado num livro de Kurt Vonnegut Jr e que é em tese a última comédia estrelada por Jerry Lewis, se é que este filme pode ser chamado de comédia. Depois disso Lewis fez poucos papéis, geralmente pequenas participações em dramas e séries de tv.
Cherry 2000 (Cherry 2000, EUA, 1987) – Nota 5,5
Direção – Steve DeJarnatt
Elenco – Melanie Griffith, David Andrews, Ben Johnson, Brion James, Pamela Gidley, Marshall Bell, Laurence Fishburne, Harry Carey Jr.
No futuro os homens podem comprar esposas-robôs, idênticas as mulheres e que cumprem todas as funções. Sam (David Andrews) é casado com uma esposa modelo Cherry 2000 (a linda Pamela Gidley) e quando esta apresenta um defeito, o sujeito descobre que o modelo está fora de linha e para conseguir peças de reposição terá de atravessar um território perigoso até chegar ao depósito. Por ironia do destino, Sam contrata como guia uma mulher de verdade (Melanie Griffith), que é forte, corajosa e não fica nada a dever aos homens. Aos poucos Sam descobrirá que uma mulher de verdade pode ser mais interessante.
Este longa se tornou cult pelas entrelinhas do roteiro, que faz um paralelo com o que acontece em muitos casamentos, que após algum tempo o marido encontra defeitos na esposa (e vice-versa) e sai a procura de outra mulher, que lhe proporciona novas aventuras. O filme em si é razoável, segue a linha de “Mad Max” ao mostrar um mundo futurista violento e destruido, tem algumas cenas de ação e interpretações fracas. Como curiosidade, entre os coadjuvantes está Laurence Fishburne, quando ainda assinava como Larry Fishburne.
Crepúsculo de Aço (Steel Dawn, EUA, 1987) – Nota 4
Direção – Lance Hool
Elenco – Patrick Swayze, Lisa Niemi, Christopher Neame, Brett Hool, Anthony Zerbe, Brion James, Arnold Vosloo.
Num futuro pós-apocalíptico, o solitário guerreiro Nomad (Patrick Swayze) viaja pelas estradas apenas pensando em sobreviver, até que encontra um grupo de colonos que está sendo atacado por um gangue que deseja roubar a água que eles possuem. Nomad se junta aos colonos para lutar pela sobrevivência. Esta produção extremamente pobre, falha ao tentar copiar o sucesso da série “Mad Max”. Esta foi umas grandes roubadas da carreira de Patrick Swayze, que aqui divide o fracasso com sua esposa Lisa Niemi.
Double Dragon (Double Dragon, EUA, 1994) – Nota 4
Direção – James Yukich
Elenco – Robert Patrick, Mark Dacascos, Scott Wolf, Julia Nickson, Alyssa Milano, Nils Allen Stewart.
Em 2007 (na época era o futuro) Los Angeles é destruída por um terremoto. Como conseqüência, a cidade está tomada por gangues e as autoridades tentam modificar a situação alterando o nome da cidade para New Angeles. No meio desta bagunça, dois irmãos (Scott Wolf e Mark Dacascos) tem a missão de guardar metade de um medalhão chinês que dará poder a quem o tiver por inteiro. Os dois jovens são especialistas em artes marciais e terão de usar isso para se defender de Kogo Shuko (Robert Patrick), que tem a outra metade do medalhão e deseja conseguir todo o poder do artefato.
O longa é uma adaptação do famoso game e como a maioria dos similares produzidos até então é uma grande furada, desde a escolha do elenco, que tem o galã teen Scott Wolf tentando mostrar que saber lutar e Robert Patrick como o vilão do topete dourado, passando pelo roteiro e as cenas de ação fracas. No mesmo ano os fãs de videogame ainda tiveram de enfrentar o péssimo “Street Fighter” estrelado por Van Damme.
5 comentários:
Crepúsculo de Aço era toscão e passou várias vezes na sessão da tarde.
Double Dragon ta mais para adaptações de games toscas...muito fraco.
Bah, eu passo longe dessas bombas!
Flash Gordon hoje em dia até pode ser considerado cult, Crepusculo de aço é de doer e o Double Dragon então nem na sessão da tarde da mais ibope...
Haha, eu só vi Crepúsculo de Aço e Double Dragon - todos muito fraquinhos mesmo. Abraço :)
Silvana - Com certeza, "Double Dragon" se enquadra em várias categorias de filmes ruins.
Kleber - Obrigado, irei visitar seu blog tb.
Jack - As vezes as bombas é que nos encontram...rs
Edson - Pode ser cult, mas "Flash Gordon" é muito fraco tb.
Jeniss - "Crepúsculo de Aço" é provavelmente o pior filme de Patrick Swayze.
Abraço a todos
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