Nesta postagem escrevo sobre dois filmes que tem a Guerra Fria como um dos pontos em comum e marcam a parceria entre o astro Kevin Costner e o diretor australiano Roger Donaldson, que comandou bons filmes como "A Fuga" com Alec Baldwin e Kim Basinger, "O Novato" com Al Pacino e Colin Farrell e o recente "Efeito Dominó" com Jason Statham.
Sem Saída (No Way Out, EUA, 1987) – Nota 7,5
Direção – Roger Donaldson
Elenco – Kevin Costner, Gene Hackman, Sean Young, Will Patton, George Dzundza, Howard Duff, Iman, Fred Dalton Thompson, Leon Russom, Marshall Bell.
O oficial da marinha Tom Farrell (Kevin Costner) tem um caso com a bela Susan Atwell (Sean Young), que por outro lado também é amante do Secretário de Defesa Americano David Brice (Gene Hackman). Por acaso, Farrell testemunha Bruce matando Susan por acidente e este sabe que alguém viu seu crime, mas como é um sujeito poderoso, ele mesmo indica Farrell para investigar o caso com o intuito de manipular a situação, mas não tem a mínima idéia de que a testemunha do crime é o próprio investigador.
Este suspense com roteiro inteligente e um final surpreendente, tem uma ótima disputa de interpretações entre Costner e Hackman, em papéis onde cada um esconde um segredo que se casa perfeitamente com a história, que ainda mistura o jogo de espionagem da Guerra Fria na investigação. Destaque também para o sempre carrancudo Will Patton e a bela Sean Young no auge da carreira e da beleza.
Treze Dias Que Abalaram o Mundo (Thirteen Days, EUA, 2000) – Nota 7,5
Direção – Roger Donaldson
Elenco – Kevin Costner, Bruce Greenwood, Steven Culp, Dylan Baker, Bill Smitrovich, Kevin Conway, Ed Lauter, James Karen, Lucinda Jenney, Tim Kelleher, Len Cariou, Elya Baskin, John Aylward, Michael Gaston, Charles Esten.
Em outubro de 1962, um avião americano fotografa em Cuba um local onde estão sendo montadas plataformas que poderão ser usadas para lançamento de algum artefato nuclear. Rapidamente a notícia chega até o Presidente Kennedy (Bruce Greenwood) e a crise está instalada. Kennedy não quer passar a mensagem de fraqueza, mas também não pretende atacar os soviéticos antes de saber realmente o que está acontecendo. Pressionado pelos militares para se preparar para a guerra, Kennedy tem em seu assessor Kenny O’Donnell (Kevin Costner) a voz da razão, que faz de tudo para evitar um desastre mundial.
Este bom suspense baseado em fato real, mostra como o mundo esteve perto de um colapso nuclear na época, dando ênfase aos bastidores da Casa Branca, onde intermináveis discussões e reuniões evitaram a tragédia. Destaque para Kevin Costner num papel que lembra um pouco seu trabalho em “JFK” e o eterno coadjuvante Bruce Greenwood dando conta do recado no papel de Kennedy. Um bom drama histórico que com certeza será apreciado por quem gosta do tema.
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