sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Morte no Inferno & Morte nos Sonhos


Morte no Inferno (Dead of Winter, EUA, 1987) – Nota 6 
Direção – Arthur Penn
Elenco – Mary Steenburgen, Roddy McDowall, Jan Rubes, William Russ, Ken Pogue.

A atriz desempregada Katie McGovern (Mary Steenburgen) é escolhido por Murray (Roddy McDowall) para substituir outra atriz muita parecida com ela. Para confirmar a presença no filme, Murray alega que precisa apresentá-la ao produtor Joseph Lewis (Jan Rubes), que vive em outra cidade. Katie aceita a oferta, mas ao chegar no antigo casarão onde mora o produtor, fica a princípio surpresa e depois desesperada quando seus documentos desaparecem e ela percebe que está presa no local. 

O grande diretor Arthur Penn (“Bonnie & Clyde”) entrega um filme apenas razoável, que apesar da intrigante história, onde a atriz Mary Steenburgen interpreta três personagens, a primeira metade é lenta, quase arrastada e o restante do longa se entrega a fórmula comum dos filmes de suspense. 

Como curiosidade, o título foi traduzido para “Morte no Inferno” em virtude de existir outro longa de 1979 com o título”Morte no Inverno”, que seria a tradução original.

Morte nos Sonhos (Dreamscape, EUA, 1984) – Nota 7
Direção – Joseph Ruben
Elenco – Dennis Quaid, Max Von Sydow, Kate Capshaw, Eddie Albert, Christopher Plummer, David Patrick Kelly, George Wendt, Peter Jason, Chris Mulkey.

O jovem paranormal Alex (Dennis Quaid) tem o poder de penetrar nos sonhos das pessoas e por este motivo é convocado pelo Dr. Paul Novotny (Max Von Sydow) para participar de um projeto dentro de uma agência do governo, onde seu dom seria usado para ajudar na cura dos pesadelos que assombram doentes de uma instituição psiquiátrica. A questão é que isto é apenas uma fachada, na realidade os testes tem como objetivo fazer com que Alex entre nos sonhos do presidente americano (Eddie Albert) para manipulá-lo.

Esta interessante e hoje praticamente esquecida ficção, usa o tema do controle dos sonhos e foi lançada no mesmo ano de “A Hora do Pesadelo”, que tinha os sonhos como um dos pontos principais, porém voltado completamente para o terror. 

Aqui o diretor Joseph Ruben brinca com as cores nas cenas de sonhos, alguns por sinal terríveis, como aqueles em que o presidente vê o mundo após o holocausto nuclear. 

O sempre vilão David Patrick Kelly (“Warriors”, “Comando Para Matar” e “O Último Matador”) faz um outro paranormal que rivaliza com Alex e tem como único objetivo manipular os sonhos. 

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