domingo, 2 de maio de 2010

Spartacus

Spartacus (Spartacus, EUA, 1960) – Nota 7,5
Direção – Stanley Kubrick
Elenco – Kirk Douglas, Laurence Olivier, Jean Simmons, Tony Curtis, Charles Laughton, Peter Ustinov, John Gavin, Nina Foch, John Ireland, Herbert Lom, John Dall, Charles McGraw, Woody Strode.

Durante o Império Romano, o escravo Spartacus (Kirk Douglas) é vendido para Batiatus (Peter Ustinov), um romano que comanda uma escola de gladiadores. No local Spartacus se torna um gladiador e acaba liderando um revolta dos escravos que fogem e criam uma espécie de exército que tem o objetivo de chegar ao sul da Itália e fugir do país pelo mar. Pelo caminho eles enfrentarão diversas batalhas, até a luta final com o exército romano comandado por Crassus (Laurence Olivier).

A boa história se torna cansativa em virtude da duração de três horas e do ritmo irregular, que alterna cenas de ação com vários tempos mortos, como nas cenas românticas entre Spartacus e Varinia (Jean Simmons) e nas diversas discussões no Senado Romano.

Apesar de Kubrick ter sido um grande diretor, fiquei com a impressão de que o gênero épico não se casou com seu estilo de filmar, que além do ritmo irregular, o filme tem uma pequena quantidade de cenas de ação, principalmente batalhas que são o principal no gênero. Até mesmo a boa batalha final fica abaixo de outros clássicos do gênero.

O ponto alto com certeza é o elenco, que além dos nomes citados tem ainda o grande Charles Laughton, o galã Tony Curtis e o ótimo Peter Ustinov no papel do sujeito esperto que tentava lucrar de todas as formas.

4 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Também sinto este filme superestimado, prefiro uma versão feita pra televisão, há uns poucos anos. Bem mais convincente!

abraço

Amanda Aouad disse...

Ah, meninos, eu gosto muito do filme, a cena final dela sacudindo a criança e dizendo "ele é livre, Spartacus", é de arrepiar, chorei muito. É uma saga longa, realmente, não tão bem resolvida quanto um Ben-Hur, mas eu gosto bastante.

Hugo disse...

Cristiano - Esta versão para TV eu não assisti.

Amanda - A saga é muito interessante, mas ritmo é bem irregular.

Até mais

Bruno Cunha disse...

Dizem que este filme foi o único que se suprimia da carreira de Kubrick!


Abraço
Cinema as my World