Spartacus (Spartacus, EUA, 1960) – Nota 7,5
Direção – Stanley Kubrick
Elenco – Kirk Douglas, Laurence Olivier, Jean Simmons, Tony Curtis, Charles Laughton, Peter Ustinov, John Gavin, Nina Foch, John Ireland, Herbert Lom, John Dall, Charles McGraw, Woody Strode.
Durante o Império Romano, o escravo Spartacus (Kirk Douglas) é vendido para Batiatus (Peter Ustinov), um romano que comanda uma escola de gladiadores. No local Spartacus se torna um gladiador e acaba liderando um revolta dos escravos que fogem e criam uma espécie de exército que tem o objetivo de chegar ao sul da Itália e fugir do país pelo mar. Pelo caminho eles enfrentarão diversas batalhas, até a luta final com o exército romano comandado por Crassus (Laurence Olivier).
A boa história se torna cansativa em virtude da duração de três horas e do ritmo irregular, que alterna cenas de ação com vários tempos mortos, como nas cenas românticas entre Spartacus e Varinia (Jean Simmons) e nas diversas discussões no Senado Romano.
Apesar de Kubrick ter sido um grande diretor, fiquei com a impressão de que o gênero épico não se casou com seu estilo de filmar, que além do ritmo irregular, o filme tem uma pequena quantidade de cenas de ação, principalmente batalhas que são o principal no gênero. Até mesmo a boa batalha final fica abaixo de outros clássicos do gênero.
O ponto alto com certeza é o elenco, que além dos nomes citados tem ainda o grande Charles Laughton, o galã Tony Curtis e o ótimo Peter Ustinov no papel do sujeito esperto que tentava lucrar de todas as formas.
4 comentários:
Também sinto este filme superestimado, prefiro uma versão feita pra televisão, há uns poucos anos. Bem mais convincente!
abraço
Ah, meninos, eu gosto muito do filme, a cena final dela sacudindo a criança e dizendo "ele é livre, Spartacus", é de arrepiar, chorei muito. É uma saga longa, realmente, não tão bem resolvida quanto um Ben-Hur, mas eu gosto bastante.
Cristiano - Esta versão para TV eu não assisti.
Amanda - A saga é muito interessante, mas ritmo é bem irregular.
Até mais
Dizem que este filme foi o único que se suprimia da carreira de Kubrick!
Abraço
Cinema as my World
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