2019 – O Ano da Extinção (Daybreakers, Austrália / EUA,
2009) – Nota 7
Direção – Michael & Peter Spierig
Elenco – Ethan Hawke, Willem Dafoe, Claudia Karvan, Sam
Neill, Michael Dorman, Vince Colosimo, Isabel Lucas.
Estamos em 2019 e a quase totalidade da população se
transformou em vampiro. O processo iniciado em 2009 por causa de um morcego
infectado chegou ao seu limite. Os vampiros dominam o mundo, mas sofrem com a
falta de sangue para sobreviver. Os humanos que se tornaram caças e foram utilizados
como alimento pelos vampiros, hoje vivem em pequenos grupos que tentam se
esconder de seus predadores.
Neste contexto, o cientista Edward Dalton (Ethan
Hawke) trabalha na tentativa de produzir sangue em laboratório, para acabar com
a fome dos vampiros e por consequência frear a extinção dos humanos. Um
acidente de automóvel coloca Edward em contato com Audrey (Claudia Karvan), uma
humana que percebe a chance de conseguir ajuda. Ela vive com Lionel Cormac
(Willem Dafoe), sujeito que se transformou em vampiro, mas que conseguiu reverter
o processo após um determinado evento aleatório. Edward decide ajudar a dupla
de fugitivos com a esperança de encontrar a cura, fato que o transforma em alvo
do poderoso Charles Bromley (Sam Neill), presidente da corporação em que ele
trabalha.
A premissa de colocar vampiros dominando o mundo e caçando humanos é
instigante, tendo certa inspiração no clássico “O Planeta dos Macacos”. A
produção caprichada é um interessante contraste com o clima de filme B criado
pelos irmãos Spierig. Os problemas surgem em algumas soluções do roteiro. A
coincidência da situação que envolve a filha do personagem de Sam Neill e a
sequência final de ação, são clichês que tiram pontos do filme.
Não é uma longa
ruim, tem certa originalidade na primeira parte da trama e criatividade na
direção dos irmãos Spierig, que fariam na sequência um filme bem superior, o
ótimo “O Predestinado”, também protagonizado por Ethan Hawke.
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