Lua de Papel (Paper Moon, EUA, 1973) – Nota 8
Direção – Peter Bogdanovich
Elenco – Ryan O’Neal, Tatum O’Neal, Madeline Kahn, John Hillerman, Randy Quaid, Noble Willingham.
Kansas, anos trinta. Durante a Depressão Americana, a garotinha Addie (Tatum O’Neal) perde a mãe. No enterro aparece um sujeito chamado Moses (Ryan O’Neal), que algumas pessoas acreditam ser o pai verdadeiro de Addie. Mesmo a contragosto, Moses aceita tomar conta de Addie, levando a garota pelas cidades decadentes da região ensinando como sobreviver enganando as pessoas com a venda de bíblias e pequenos golpes.
Vários filmes dos anos setenta contam histórias que se passam os anos trinta, normalmente dramas mostrando a dura vida a população durante a crise econômica que alastrou a pobreza pelo país.
Este ótimo longa muda um pouco o foco e a forma de abordar o tema ao misturar drama e comédia na relação entre pai e filha, que por sinal ganha muitos pontos pela espontânea atuação de Tatum O’Neal, que de forma surpreendente vendeu o Oscar de Atriz Coadjuvante.
Filha do astro Ryan O’Neal, eles voltaram a atuar juntos sobre o comando de Peter Bogdanovich em “No Mundo do Cinema”, porém ela jamais conseguir se firmar na carreira.
No Mundo do Cinema (Nickelodeon, EUA, 1976) – Nota 7Direção – Peter Bogdanovich
Elenco – Ryan O'Neal, Burt Reynolds, Tatum O'Neal, Brian Keith, John Ritter, Stella Stevens, Jane Hitchcock, Brion James.
Los Angeles, 1910. Nos primórdios do cinema, algumas situações levam um advogado (Ryan O’Neal) a ser tornar diretor e um sujeito comum (Burt Reynolds) se revela um novo astro em meio a improvisos e confusões durante as filmagens.
O diretor Peter Bogdanovich faz uma homenagem ao “desbravadores” do cinema. Pessoas comuns que se arriscaram em algo totalmente novo sem saber que aquilo que se tornaria em uma das maiores indústrias do mundo.
O longa tem várias sequências divertidas, inclusive algumas beirando o pastelão, o que em parte levou a obra a fracassar nas bilheterias na época. Além da dupla principal, destaque para a adolescente Tatum O’Neal e para o veterano Brian Keith.
Muito Riso e Muita Alegria (They All Laughed, EUA, 1981) – Nota 6
Direção – Peter Bogdanovich
Elenco – Ben Gazzara, Audrey Hepburn, John Ritter, Dorothy Stratten, Blaine Novak, Colleen Camp, Patti Hansen.
Em Nova York, John (Ben Gazzara) e Charles (John Ritter) são detetives particulares que são contratados por maridos que acreditam que suas esposas tem amantes. Ao invés de resolverem os caros, eles terminam se envolvendo com seus alvos.
Direção – Peter Bogdanovich
Elenco – Ben Gazzara, Audrey Hepburn, John Ritter, Dorothy Stratten, Blaine Novak, Colleen Camp, Patti Hansen.
Em Nova York, John (Ben Gazzara) e Charles (John Ritter) são detetives particulares que são contratados por maridos que acreditam que suas esposas tem amantes. Ao invés de resolverem os caros, eles terminam se envolvendo com seus alvos.
Esta comédia romântica dirigida por Peter Bogdanovich é muito mais lembrada por uma tragédia, do que pela qualidade. Bogdanovich deu um dos papéis principais para a modelo Dorothy Stratten, com quem ele teve um affair.
A situação saiu do controle porque Dorothy era casada com um sujeito extremamente ciumento que descobriu o caso e assassinou a esposa antes do filme ser lançado. Essa terrível história foi retratada no longa “Star 80” produzido em 1983.
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