Sherrybaby (Sherrybaby, EUA, 2006) – Nota 6,5
Direção – Laurie Collyer
Elenco – Maggie Gyllenhaal, Brad William Henke, Danny Trejo,
Ryan Simpkins, Giancarlo Esposito, Bridget Barkan, Sam Bottoms, Kate Burton,
Rio Hackford.
Após cumprir pena por roubo, Sherry (Maggie Gyllenhaal) deseja
mudar de vida. Ela tenta abandonar as drogas participando de um grupo de apoio
e procura um emprego para trabalhar com crianças. Seu objetivo maior é cuidar
da filha pequena (Ryan Simpkins) que está sendo criada por seu irmão (Brad
William Henke) e sua cunhada (Bridget Barkan), que demonstram querer ficar com a
criança. Os vários obstáculos se tornam um enorme desafio para Sherry.
O
grande acerto deste longa é mostrar de forma realista e até crua a dificuldade
da protagonista em achar seu caminho, detalhando inclusive seus erros e
acertos. Algumas situações incomodam o espectador, como a relação de Sherry com o pai (Sam Bottoms), que explica muito sobre seus problemas de
comportamento.
Vale destacar também a atuação da sempre desinibida Maggie
Gyllenhaal, que aparece com a parte de cima nua em várias cenas e que se
entrega de corpo e alma ao papel da complexa protagonista.
A Decadência de Joe Albany (Low Down, EUA, 2014) – Nota 6
Direção – Jeff Preiss
Elenco – John Hawkes, Elle Fanning, Glenn Close, Peter
Dinklage, Flea, Lena Headey, Caleb Landry Jones, Taryn Manning, Billy Drago,
Tim Daly, Burn Gorman.
Los Angeles, 1974. Joe Albany (John Hawkes) é um talentoso
pianista de jazz que tocou com os grandes nomes do gênero, porém sua vida está
uma bagunça por causa do vício em heroína. Sua filha adolescente Amy-Jo (Elle Fanning)
tenta ajudá-lo sem sucesso, sofrendo também com a mãe (Lena Headey) que é
alcoólatra e que vive sozinha. A situação é ainda pior por causa da
condescendência da avó (Glenn Close), que não sabe lidar com o filho drogado.
Baseado em livro da verdadeira Amy-Jo Albany que detalha sua relação familiar
durante a adolescência, este longa é mais um exemplo de artista talentoso que
enterra a vida e a carreira nas drogas. A história não tem surpresas, ela segue
o caminho comum de um viciado, que diz desejar mudar de vida, mas que a cada
novo problema ou tentação volta para a droga.
Mesmo com as boas atuações do
trio principal e de bons coadjuvantes como Peter Dinklage e o músico Flea, o
filme acaba sendo mais do mesmo, igual a vários outros com personagens autodestrutivos.
O resultado é apenas razoável.
Rush – Uma
Viagem ao Inferno (Rush, EUA, 1991) – Nota 7
Direção –
Lili Fini Zanuck
Elenco –
Jason Patric, Jennifer Jason Leigh, Sam Elliott, Max Perlich, Gregg Allman,
Tony Frank, William Sadler.
Texas, anos
setenta. A policial novata Kristen Cates (Jennifer Jason Leigh) é escolhida
para ser parceira de Jim Raynor (Jason Patric), detetive que trabalha disfarçado para chegar até um chefão do tráfico (Gregg Allman). Para conseguir negociar
drogas com a gangue, Jim e Kristen são obrigados a experimentar o produto. Aos
poucos eles se viciam e também se apaixonam, ao mesmo tempo em que precisam
cumprir a missão.
O ponto principal deste drama policial é sem dúvida a viagem
ao mundo das drogas experimentada pelo casal de protagonistas. São cenas fortes
de desespero e degradação. Destaque para as atuações de Jason Patric, Jennifer
Jason Leigh e de um assustador Gregg Allman, falecido vocalista da banda The
Allman Brothers.
Vale citar que Jennifer Jason Leigh ao lado de Rosanna
Arquette e Gina Gershon, atrizes que surgiram nos anos oitenta, se tornaram
especialistas em personagens bagaceiras como drogadas, prostitutas e
perturbadas.
2 comentários:
Huuuuummmm esses vou passar, sei que a pessoa viciada é doente e precisa de tratamento, masssss não entendo como começa o vício, parece simples dizer não, não deve ser, e não estou fazendo julgamentos.
Mas devem ser três boas obras para reflexão.
Ótima semana pra todos aí
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Luli - São histórias tristes, filmes um pouco pesados.
Bjs
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