Jornada Pela Justiça (The Wronged Man, EUA, 2010) – Nota 6,5
Direção – Tom McLoughlin
Elenco – Julia Ormond, Mahershala Ali, Lisa Arrindell
Anderson, Bruce McKinnon, Omar J. Dorsey.
Janet (Julia Ormond) trabalha como secretária de um advogado
(Bruce McKinnon) especializado em lidar com casos de erro judiciário. Quando o
advogado morre de forma repentina, Janet vai trabalhar em outro escritório, mas
precisa também avisar os antigos clientes.
Um dos casos é de Calvin Willis
(Mahershala Ali), que está condenado a prisão perpétua, porém seu julgamento
deixou várias dúvidas, além é claro do sujeito se declarar inocente. Mesmo
sendo apenas uma secretaria, Janet decide ajudar Calvin.
Baseado numa história
real, este longa foca numa incansável luta por justiça. O roteiro explora as
falhas de investigação, o preconceito de algumas pessoas envolvidas no caso e o
sofrimento do condenado e de sua família.
Pela trama seguir em um longo período, algumas situações são mostradas de forma rápida, sem grandes
detalhes.
Não espere surpresas, sendo uma história real fica fácil saber como
termina.
Minha Casa Rosa (Little Pink House, Canadá / EUA, 2017) –
Nota 6,5
Direção – Courtney Balaker
Elenco – Catherine Keener, Jeanne Tripplehorn, Callum Keith
Rennie, Garry Chalk, Aaron Douglas, Miranda Frigon.
New London, Connecticut, 1997. Após se separar do segundo
marido, a paramédica Susette Kelo (Catherine Keener) compra uma pequena casa na
beira do lago da cidade. Pouco tempo depois, o governador do Estado (Aaron
Douglas) faz um acordo com a indústria farmacêutica Pfizer para a construção de
uma fábrica na cidade.
É criada uma empresa comandada pela reitora da
universidade local (Jeanne Tripplehorn) para comprar as casas das pessoas na
região. Susette se nega a vender sua casa e inicia uma longa disputa judicial.
Este longa foca em uma história real de luta pelos direitos individuais e
principalmente coloca em discussão até que ponto um governo tem o direito de
desapropriar casas em nome do avanço de uma cidade.
O fato que dá início a
história lembra muito o que ocorreu no Brasil há poucos anos por causa da Copa
do Mundo e da Olimpíada, quando o governo desapropriou imóveis pagando valores
muito abaixo do mercado. As obras torraram milhões e as melhorias para a
população não aconteceram.
Analisando o filme como cinema, o roteiro deixa um
pouco a desejar por ter comprimido uma história longa em pouco mais de uma
hora e meia. Vários fatos passam rapidamente pela tela, sem aprofundamento ou
com pouca explicação.
É um filme que vale a sessão para conhecer o ocorrido,
mesmo com as falhas.
4 comentários:
Olá Hugo
Anotei as duas indicações, faz tempo que não assisto nada com a Julia Ormond de quem gosto muito e sou fã do Mahershala Ali.
Minha casa rosa deve ser uma boa obra, achei o plot interessante e é sempre uma importante denúncia dos "grandes" que submetem as pessoas comuns a sua vontade acarretando prejuízos financeiros e lutas judiciais.
Ótima semana pra vocês aí
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Luli - São dois bons filmes sobre luta por justiça.
Bjs
Hugo, Jornada pela Justiça já vi e foi muito bom rever a atriz Julio Ormond.
Lembro da luta dela para provar a inocência do condenado.
Vi o filme achando que ele fosse realmente culpado.
Muito bom.
"Minha casa Rosa" só o nome já me faz ter vontade de assistir.
E gosto muito da Catherine Keener.
O problema da desapropriações tem um enfoque diferente do nosso.
Por aqui, na maioria das vezes as casas desapropriadas foram de áreas invadidas.
Existe até um comércio para invasões.
Liliane - Os dois filmes são medianos, mas com boas histórias.
Aqui em SP as desapropriações foram além das áreas invadidas.
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