Direção – Madeleine Sackler
Elenco – Jeffrey Wright, Theotus Carter, William Fichtner,
Boyd Holbrook, Mare Winningham, David Patrick Kelly, Yul Vazquez, Bahni Turpin,
Ryan Cutrona, Ato Essandoh.
Faltando pouco mais de um mês para sair da cadeia,
Louis (Jeffrey Wright) precisa lidar com diversas situações, sendo algumas
perigosas como a tentativa de ajudar um jovem detento (Theotus Carter) e outras
que mexem com seu psicológico como a questão de enfrentar um mundo completamente
diferente do que ele conhecia.
Além da boa atuação de Jeffrey Wright, o grande
acerto deste longa é mostrar a vida na cadeia de uma forma sóbria e realista. O
roteiro deixa de lado os clichês do gênero para focar na vida do protagonista
dentro da cadeia. Vemos sua relação com outros presos, a vontade de mudar de
vida, a ansiedade pela liberdade e a dificuldade em lidar com presidiários
ligados a gangues.
O roteiro também detalha o crime cometido pelo protagonista
de uma forma inusitada através de uma espécie de sessão de terapia envolvendo outras
pessoas.
Ao mesmo tempo que o filme faz pensar sobre como o tempo passado na prisão afetará para
sempre o homem, por outro lado ele também mostra que para muitos crimes não
existe uma punição menor e nem mesmo perdão.
Como informação, o “O.G.” do
título significa “Original Gangster”.
5 comentários:
eu tb gostei bastante. beijos, pedrita
Olá Hugo
Gostei muito.
Achei bem feitinho e a cena da "terapia" me fez pensar. Foi bem real e não romantizada. É Justo que a irmã do rapaz que foi assassinado não o perdoasse. Tb é justo depois dele ter pago a pena com a sociedade ter direito a recomeçar.
Fiquei com medo que ele acabasse levando a arma pra dentro da prisão :/
A solução foi criativa.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Pedrita - É um filme bem realista.
Luli - É uma situação difícil para todos os envolvidos que foi detalhada de uma forma que foge do lugar comum.
Bjs
quando penso em filmes que se passam na prisão me vem a cabeça Um sonho de Liberdade e Expresso da Meia Noite. Um recente do gênero que me chamou a atenção foi Bronson.
Este parece uma boa opção também. O Jeffrey Wright mostrou qualidades em Westworld.
Knott - Eu não gostei muito de "Bronson", mas os outros dois que você citou são sensacionais, ainda melhores que este bom "O.G.".
Abraço
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