Direção – Reginald Hudlin
Elenco – Chadwick Boseman, Josh Gad, Kate Hudson, Sterling
K. Brown, Dan Stevens, James Cromwell, Keesha Sharp, Roger Guenveur Smith, John
Magaro, Ahna O’Reilly, Derrick Baskin, Barrett Doss.
Bridgeport, Connecticut, 1940. O motorista negro Joseph
Spell (Sterling K. Brown) é acusado de estuprar e tentar matar a esposa de seu
patrão, a bela Eleanor Strubing (Kate Hudson).
Para defendê-lo, a associação
dos direitos dos negros envia o advogado Thurgood Marshall (Chadwick Boseman),
que por ser de outra cidade, é autorizado apenas a ser assistente de outro
advogado, o judeu Sam Friedman (Josh Gad), que a princípio não quer aceitar o
caso, mas aos poucos se envolve totalmente na defesa de Spell.
Baseado numa
história real, este longa foca no processo que fez o advogado Thurgood Marshall
ficar famoso. Nos anos sessenta, Marshall se tornaria o primeiro juiz negro da
Suprema Corte Americana. O ponto principal do roteiro é o racismo que na época
dividia o país, anos antes de entrar em vigor os chamados Direitos Civis.
Apesar de alguns momentos mais tensos e de discussões fortes sobre preconceito,
o filme é didático. Mesmo para quem não conhece a história, não é difícil
entender o que realmente ocorreu na noite do crime, fato que vem à tona na
parte final do julgamento.
É um filme competente, porém longe de ser marcante.
5 comentários:
Sua resenha me faz lembrar o filme "O sol é para todos" com Gregory Peck, filme de 1962, baseado num livro famoso de Harper Lee.
Li o livro e não tinha noção da importância desse julgamento(minha pouca idade).
O filme vi não faz muito tempo.
Preciso me policiar e não ficar vendo várias séries.
Faz confusão mesmo
Ontem comecei a vê a Série Olive Kitteridge.
Agora que começou a passar.
Liliane - Este filme lembra um pouco o clássico "O Sol é para Todos".
Você vai gostar de "Olive Kitteridge", é uma ótima minissérie.
Apesar de didático e previsível eu gostei da película, as atuações foram convincentes e o resultado bom.
Interessante como um advogado na época era requisitado para causas sociais e absurdo a atitude da moça em relação ao
motorista :/
O advogado judeu foi sensa!
Bjs Luli
Luli - É uma história forte sobre como a pressão social criava absurdos como a atitude da mulher em acusar o empregado.
Bjs
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