Um Limite Entre Nós (Fences, EUA, 2016) – Nota 7,5
Direção – Denzel Washington
Elenco – Denzel Washington, Viola Davis, Stephen McKinley
Anderson, Jovan Adepo, Russell Hornsby, Mykelti Williamson, Saniyya Sidney.
Pittsburgh, anos cinquenta. Troy Maxson (Denzel Washington)
é um homem de meia-idade que trabalha como lixeiro e que pretende se tornar o
primeiro motorista negro de caminhão de lixo da cidade.
Analfabeto e falastrão,
ao mesmo tempo em que demonstra amor pela esposa Rose (Viola Davis), Troy também
é um sujeito duro, teimoso e frustrado por não ter tido reconhecimento em sua
carreira de jogador de beisebol. Ele tem dificuldades em se relacionar com os
filhos (Jovan Adepo e Russell Hornsby) e com o irmão (Mykelti Williamson) que
sofre com sequelas da Segunda Guerra.
Este longa é basicamente um teatro
filmado que se apoia nos diálogos e nas ótimas interpretações do elenco, com
destaque para Denzel Washington, Viola Davis e Mykelti Williamson.
A
complexidade dos personagens principais é outro ponto forte. O protagonista é
um poço de contradições, defende sua obrigação em sustentar a família, ao mesmo
tempo em que deixa a desejar em outros quesitos e cobra exageradamente seu
filho adolescente. A personagem de Viola Davis é a típica mulher dos anos cinquenta, que
coloca a família em primeiro lugar, deixando de lado seus sonhos.
O filme
perde alguns pontos pelo excesso de diálogos e a duração um pouco longa que
termina cansando o espectador.
No geral, é um interessante filme sobre
pessoas e também uma época em que o conceito de família era muito mais forte do
que hoje.
6 comentários:
Denzel Washington e Viola Davis são duas grandes feras que já emocionaram com esta premissa nos palcos e estou ansioso para conferir o filme. Tenho predileção por obras do teatro filmado e talvez o melhor diretor que já existiu fazendo isso era mesmo o Kazan. Infelizmente teve péssima distribuição nas salas de cinema. Na lista, obviamente!
O meu blogue voltou!!! Grande abraço, Hugo.
Quero vê. Principalmente porque adora histórias de vidas. De vidas possíveis.
Não sei quando.
Hugo, já sei qual os filmes que quero.
Na verdade não tenho os DVDs que vc oferece.
Mas alguns já vi e não preciso rever.
Escolhi da lista: Não amarás.
Tudo sobre minha mãe(já vi mas quero ter)
A professora de piano
Uma história real (é uma serie de Jennifer Carpenter?)
Por onde mando meu endereço?
Rodrigo - Kazan era craque neste tipo de filme. O longa aqui tem o forte nas interpretações. A duração um pouco mais curta deixaria o filme melhor.
Liliane - Comentarei no seu blog.
É isso, a câmera não se esforça para construir algo, é tudo muito estático se baseando na marcação das personagens. Mas a história e atuações valem a investida.
bjs
Amanda - A história e as atuações salvam o filme.
Bjos
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