O Grande Ataque (The Great Raid,
EUA / Austrália, 2005) – Nota 7
Direção – John Dahl
Elenco – Benjamin Bratt, James
Franco, Joseph Fiennes, Connie Nielsen, Max Martini, Marton Csokas, Logan
Marshall Green, Robert Mammone, Natalie Mendoza, Clayne Crawford, Sam
Worthington.
Filipinas, 1942. Milhares de
soldados americanos e filipinos são obrigados a se render aos japoneses após o
General MacArthur receber ordens para retirar suas tropas do Pacífico e seguir
para África.
Os japoneses obrigam os prisioneiros a seguirem a pé por mais de
cem km até um campo de concentração. Muitos morrem pelo caminho. Os
sobreviventes são tratados como animais durante três anos.
No início de 1945, o
exército americano encarrega o Coronel Mucci (Benjamin Bratt) para comandar uma
missão de resgate. Em meio a selva filipina, um batalhão de jovens soldados
segue um plano montado pelo Capitão Prince (James Franco).
Baseado em uma
terrível história real, este longa foge do lugar comum ao deixar de lado a luta
entre aliados e nazistas para mostrar as sangrentas batalhas que ocorreram entre
americanos e filipinos contra os japoneses.
Diferente dos soldados alemães, que
em sua maioria foram obrigados a lutar na guerra, para os japoneses era uma
questão de honra defender o país com a própria vida. Rendição era uma vergonha
que deveria ser punida com a morte. Essa “sede” por vitória criada pelo
governo japonês resultou em um exército de kamizakes, fato mostrado com mais
crueza ainda no recente “Até o Último Homem”.
O roteiro aqui utiliza três
quartos para mostrar a montagem do plano e o deslocamento dos soldados
americanos, em paralelo com o sofrimento dos prisioneiros liderados pelo Major
Gibson (Joseph Fiennes). Uma terceira narrativa segue a líder da resistência
nas Filipinas (Connie Nielsen), que atuava também enviando remédios
clandestinamente para os prisioneiros. Apesar de ser verdadeira, esta terceira trama
é a mais fraca e em alguns momentos faz o filme perder o ritmo, parecendo
deslocada em meio a proposta principal. Tudo converge para as boas cenas de
ação na meia-hora final.
Vale destacar que o diretor John Dahl era um
especialista em dramas policiais com pitadas de suspense, que aqui se arriscou
em um gênero mais ousado. Nos últimos dez anos, ele se transformou em diretor
de seriados, deixando de lado o cinema.
2 comentários:
Parece bem bom, Hugo.
Se não fosse uma lista enorme de filmes que vc comenta e que quero vê, ia acrescentar na minha lista.
Gosto de Benjamim Bratt.
Não morro de amores por James Franco.
Vou olhar na minha lista de DVDs o que tenho aqui.
Desses que vc oferece, já vi a maioria.
Sim, o que quero vê é A Difícil arte de Amar escrito por Nora Ephron.
Achei no YouTube mas não tem Legenda(ou Tradução)
Liliane - Também tenho uma lista enorme para assistir.
Vou pesquisar para tentar encontrar este filme
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