Sr. Holmes (Mr. Holmes, Inglaterra
/ EUA / Japão, 2015) – Nota 7,5
Direção – Bill Condon
Elenco – Ian McKellen, Laura
Linney, Milo Parker, Hiroyuki Sanada, Hattie Morahan, Patrick Kennedy, Roger
Allam.
Com mais de noventa anos de idade,
o aposentado detetive Sherlock Holmes (Ian McKellen) vive em uma casa numa vila do litoral inglês, tendo apenas a companhia de uma governanta (Laura
Linney) que tem uma filho pré-adolescente chamado Roger (Milo Parker).
Sofrendo
com os problemas da idade, principalmente com falhas na memória, Holmes tenta
relembrar os detalhes de seu último caso, para entender porque abandonou a
carreira.
O diretor Bill Condon e o astro Ian McKellen repetem aqui a parceria
do ótimo “Deuses e Monstros” que eles fizeram em 1998. Os dois longas tem
algumas semelhanças, principalmente ao mostrar o final da vida de personagens
que foram famosos, além do relacionamento do protagonista com
a governanta e o flerte com a juventude perdida.
Neste longa, a narrativa se
divide em três pontos. A primeira segue a velhice de Holmes (no caso, meados
dos anos setenta) e sua luta contra as dificuldades da perda de memória. A
segunda narrativa volta alguns meses e descreve a viagem que Holmes fez ao
Japão à procura de uma erva que ajudaria no seu problema de memória. A terceira
trama se passa em 1947 e em flashbacks desvenda o fatídico caso que marcou a
vida do detetive, envolvendo um casal em crise.
Depois de encher o bolso
dirigindo dois filmes da saga ”Crespúsculo”, Bill Condon decidiu investir em um tema muito mais interessante, entregando uma sensível obra valorizada pela
marcante interpretação de Ian McKellen e pela ótima reconstituição de época,
inclusive nas cenas no Japão.
6 comentários:
é incrível esse filme. com atuações magistrais, até do garoto. os choques elétricos ainda são usados. há médicos que ainda acham que em alguns casos se justificam. dopar também é um outro artifício para se "livrar" do problema tirando o paciente da ação. beijos, pedrita
Pedrita - Eu pensava que os choques elétricos tinham acabado nestas instituições.
Bjos
Esse eu vi e gravei. Revejo quando tiver tempo.
Vc faz comentários que não lembro.
Quando recém formada(após a Residência Médica)trabalhei, como Clinica) num Hospital Psiquiátrico.
Foi uma experiencia horrível.
E vi se fazer eletrochoque.
O paciente, "acordava", outro.
E tinha indicação.
As pessoas não imaginam o que é um paciente psiquiátrico.
Falam sem saber.
Não sei se ainda fazem. Mas sei que faziam porque tinha indicação.
Liliane - O pouco que sabemos é que um local no mínimo deprimente. Os choques são uma verdadeira aberração.
Também acho que o filme seja o mais interessante que Condon fez desde a obra-prima Deuses e Monstros, mas interessante na ideia do que na execução, que me pareceu demasiado singela.
Cumps.
Gustavo - A ideia foi amenizar e humanizar a figura de Holmes.
Abraço
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