terça-feira, 5 de abril de 2016

Como Não Perder Essa Mulher

Como Não Perder Essa Mulher (Don Jon, EUA, 2013) – Nota 7,5
Direção – Joseph Gordon Levitt
Elenco – Joseph Gordon Levitt, Scarlett Johansson, Julianne Moore, Tony Danza, Glenne Headly, Brie Larson, Rob Brown, Jeremy Luke, Paul Ben Victor.

Jon (Joseph Gordon Levitt) é o típico jovem de New Jersey. Filho de uma família italiana, divide a noite entre o trabalho de barman e a caça às garotas baladeiras. Durante o dia, Jon divide seu tempo entre limpar a casa, se exercitar na academia e assistir pornografia na internet. 

Numa balada, Jon se aproxima de Barbara (Scarlett Johansson), que para ele e seus amigos, a garota merece uma nota dez. A sedutora garota faz Jon se apaixonar e aparentemente mudar de atitude em relação as mulheres. 

Eu imaginava ser mais uma comédia romântica bobinha, porém fui surpreendido por um interessante filme, com cenas ousadas de sedução e sexo, além de uma história que foge do lugar comum. A estreia do ator Joseph Gordon Levitt em um longa não chega a ser um grande filme, mas mostra que o ator tem talento e ousadia para tentar algo diferente. 

O roteiro, que também foi escrito pelo ator, explora o tema atual da febre em pornografia pela internet e questiona até que ponto o prazer em assistir este tipo de vídeo influencia na vida sexual real das pessoas. 

Outro acerto é o desenrolar do relacionamento do casal principal, que segue para um lado muito mais da realidade do que para os romances água com açúcar comuns as produções de Hollywood. 

O elenco tem bom desempenho, com Levitt criando um jovem que precisa amadurecer, com a beleza sedutora de Scarlett Johansson e a pequena mas importante participação de Julianne Moore, além do veterano astro de tv Tony Danza repetindo seu habitual papel de italiano falastrão e de Brie Larson que tem falas apenas em uma sequência crucial do filme. 

É interessante, vale a sessão para que quer assistir algo diferente e com um pouco de ousadia. 

4 comentários:

Amanda Aouad disse...

O filme também me surpreendeu, acho que a gente vai com essa pré impressão pelo título brasileiro que não ajuda muito. É um filme instigante, com alguns detalhes muito bons, como quando ele muda a atitude dele simbolizado nas mudanças rotina no trânsito, na igreja e na academia.

bjs

Liliane de Paula disse...

Esse eu vi.
Achei que era bobo(o título) e que era muito comédia.
Não observei que ele era o roteirista.
Tenho prestado mais atenção agora, depois que comecei a ler suas críticas.

Já dai a resposta sobre Cálculo Renal.
E continuo não acreditando que ele dissolva(nem eu, nem meu Uro, nem o colega que faz a USG).
Mas, não custa tentar.

Liliane de Paula disse...

Hugo, aqui na praia, a maresia corre solta.
As vezes meu técnico que faz o serviço aqui em casa, precisa só usar meu secador de cabelos.
E ele cobra baratíssimo(R$ 50,00) sem se importar com o tempo que fica aqui e em quantos aparelhos mexa(IPADs, Iphone, Notebooks, etc, etc.
Desde que comprei essa CPU, não tive sorte.

Hugo disse...

Amanda - Foi uma bela surpresa, mostra que com criatividade é possível fazer um bom filme mesmo explorando um gênero desgastado.

Liliane - Agradeço pela informação do remédio. Falei com minha esposa e ela vai decidir se quer comprar. É bom ter encontrado um técnico camarada, aqui em SP qualquer serviço o preço é um absurdo. No caso de computadores eu aprendi a fazer muita coisa sozinho para fugir deste gasto.

Bjos