Clip (Klip, Sérvia, 2012) – Nota 7
Direção – Maja Milos
Elenco – Isidora Simijonovic,
Vukasin Jasnic, Sanja Mikitisin, Jovo Maksic.
Em uma cidade do interior da
Sérvia, Jasna (Isidora Simijonovic) é uma adolescente rebelde que odeia a mãe,
ignora o pai doente e a irmã pequena. Sua vida se resume a festas, bebidas,
drogas e sexo. Apaixonada por um violento jovem (Vukasin Jasnic), Jasna se
entrega a relação como se fosse um brinquedo sexual.
A Sérvia é um país marcado
por muitos como o grande vilão da sangrenta Guerra dos Balcãs que esfacelou a
antiga Iugoslávia no início dos anos noventa. De lá saíram as milícias que
atacavam principalmente bósnios e croatas.
Esta marca de país violento se
reflete no seu cinema, mesmo deixando de lado o exagerado e sanguinário “A
Serbian Film”. Outros longas como “Skinning” e “Parada” focam no ódio racial e
no preconceito que se disseminou no país durante a guerra. Neste “Clip”, o foco é
a juventude atual, que em parte carrega os traços da violência pós-guerra, misturados com as loucuras dos adolescentes.
A personagem principal é o exagero
em pessoa. Seu ódio pela família é demonstrado através da violência nas
palavras que dirige para mãe, ao mesmo tempo em que aceita ser “vítima” dos
jogos sexuais do garoto, inclusive filmando os atos, sendo alguns de sexo oral
explícito.
A escolha ousada da diretora Maja Milos lembra os filmes do
americano Larry Clark (“Kids”, Bully” e “Ken Park”), com o detalhe de que as
cenas de sexo se casam perfeitamente com a vida louca da protagonista.
É um
filme forte, que não tem medo de mostrar o lado B da vida adolescente.
2 comentários:
Não conheço nada de cinema sérvio.
Terrível imaginar que exista adolescente com tanto grau de alienação.
Hugo, a Calculina não funcionou para o Acácio.
Ele repetiu a USG ontem e os cálculos continuam lá.
Uma pena que ele não tenha tido a mesma sorte que eu.
Mas, como eu lhe disse, existe cálculos de vários tipos.
O meu, não sei de que era, mas acabou.
Agora tenho que ir atrás de um Urologista para fazer a Cirurgia, antes que ele perca o Rim.
Fica torcendo, viu?
Como esse SUS falido, nem sei o que vou fazer.
Liliane - Há pouco tempo tive de levar uma pessoa próxima na emergência de um hospital do SUS e vi o absurdo das pessoas em camas nos corredores esperando internação.
É uma vergonha, se for para continuar assim, é melhor privatizar toda a rede de saúde e obrigar este hospitais que seriam particulares a atender pelo SUS, sendo posteriormente ressarcidos pelo governo.
Vou continuar torcendo, tomara que vc consiga ajudar seu amigo.
Bjps
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