11.22.63 (11.22.63, EUA, 2016) – Nota 7
Direção – Fred Toye, John David Coles, James Franco, James
Kent, Kevin Macdonald & James Strong
Elenco – James Franco, Sarah Gadon, George MacKay, Chris Cooper,
Daniel Webber, Nick Searcy, Kevin J. O’Connor, Cherry Jones, Lucy Fry, Jonny
Coyne, Josh Duhamel, Tonya Pinkins.
Jake Epping (James Franco) é um professor divorciado que
vive na pequena cidade de Lisbon no Maine. Seu melhor amigo é Al (Chris
Cooper), o dono de uma pequena lanchonete. Quando Al descobre que está doente e
tem pouco tempo de vida, decide contar ao amigo um surpreendente segredo. A
lanchonete esconde um “portal” que leva o viajante até 1960.
Al diz que por
várias vezes atravessou a passagem com o objetivo de salvar a vida do
presidente Kennedy, que foi assassinado em 1963, mas falhou em todas elas. Ele
convence Jake a tentar, mas diz que o passado não quer ser modificado e que fará
de tudo para atrapalhar seus planos. A princípio incrédulo, aos poucos Jake
aceita a missão e volta no tempo para tentar mudar o passado.
Baseada em uma
obra de Stephen King, esta minissérie em oito capítulos foi produzida pela
Hulu, empresa concorrente do Netflix que começa a explorar o filão dos seriados para internet.
A minissérie tem as virtudes e os defeitos da maioria
das produções baseadas em King para tv. A premissa é sensacional, apesar do
assassinato de Kennedy ter sido explorado inúmeras vezes no cinema e na tv, a
história ainda tem grande potencial. A produção também impecável, tanto no
figurino, como na recriação de época dos prédios, comércios, colégios e carros.
Infelizmente
alguns pontos negativos atrapalham a série. A passagem do tempo entre 1960 e
1963, enquanto o personagem de James Franco vive no passado investigando Lee
Harvey Oswald (Daniel Webber) e montando um plano para detê-lo é recheada de
saltos. Entendo que seria complicado condensar três anos em oito episódios, mas
mesmo assim o roteiro poderia ter sido melhor detalhado.
Os melhores momentos da
série são do primeiro ao quinto episódio, com o protagonista tentando mudar a
vida de algumas que cruzaram seu caminho e se envolvendo com a bela
bibliotecária Sadie (Sarah Gadon).
A trama desanda no sexto episódio, quando a
consequência de uma cena de violência cria uma situação exagerada e acelera o
caminho para o dia do assassinato. O último episódio também deixa a desejar. O clímax é simplista e a sequência final piegas.
O resultado não chega a ser
ruim, mas os dois episódios finais decepcionam.
2 comentários:
Gosto dos livros e dos filmes baseados em Stephen King.
Não sei se gostaria desse porque me parece muito fantasioso.
E esse "novo" Netflix?
Já tem por aqui?
Liliane, oficialmente o Hulu não opera no Brasil ainda.
Postar um comentário